"Paulo Netto (1989), desde o final dos anos 1980, já destacava claramente os problemas para uma interlocução mais refinada entre o Serviço Social e a tradição marxista, mesmo considerando os avanços obtidos nas últimas décadas. Em outras palavras, se por um lado é preciso valorizar as conquistas obtidas, por outro é fundamental reconhecer seus limites objetivos bem como o real impacto da ordem monopólica flexível, no Brasil, na segunda metade dos anos 1990. O final do século XX impôs aos segmentos progressistas do Serviço Social e ao debate marxista no Serviço Social (diga-se de passagem, não hegemônico), desafios imensos que reafirmaram e aprofundaram velhas-novas tensões: o pragmatismo, a departamentalização, a fragmentação, o utilitarismo teórico-prático, a gestão da desigualdade social na era da acumulação flexível, a racionalização e a intensa especialização em tempos “pluralistas”, “democráticos” e de “solidariedade cidadã”.
Fonte: SERVIÇO SOCIAL: RESISTÊNCIA E EMANCIPAÇÃO? - JOSÉ FERNANDO SIQUEIRA DA SILVA
O final do século XX impôs aos segmentos progressistas do Serviço Social e ao debate marxista no Serviço Social (diga-se de passagem, não hegemônico), desafios imensos que reafirmaram e aprofundaram velhas-novas tensões: o pragmatismo, a departamentalização, a fragmentação, o utilitarismo teórico-prático, a gestão da desigualdade social na era da acumulação flexível, a racionalização e a intensa especialização em tempos “pluralistas”, “democráticos” e de “solidariedade cidadã”.
Fonte: SERVIÇO SOCIAL: RESISTÊNCIA E EMANCIPAÇÃO? - JOSÉ FERNANDO SIQUEIRA DA SILVA