Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito. Esporadicamente, no entanto, foge-se à regra geral e faz-se a concordância de modo distinto.
Indo de encontro ao que se cobra em provas de concurso, muito ladinamente, a banca apresentou definições para que sejam analisadas, em vez de frases com aplicação da teoria. Leiamos cada item:
a) Quando o sujeito composto estiver posposto ao verbo, este sempre deve concordar com o núcleo mais próximo.
Incorreto. Pode também concordar com ambos. Ex.: Fazem mal para saúde açúcares e gorduras;
b) Quando o sujeito composto for constituído por pessoas gramaticais diferentes, o verbo ficará no singular.
Incorreto. Se o sujeito é constituído por diferentes pronomes pessoais o verbo irá para a primeira pessoa do plural. Ex.: Eu, tu e ele regramos a conduta da casa;
c) Quando o sujeito composto estiver anteposto ao verbo, este concordará com todos, ficando no plural.
Incorreto. Não necessariamente. Lembre-se que vários sujeitos podem ser resumidos por um aposto resumitivo, devendo o verbo ficar no singular a fim de concordar com este último. Ex.: Dinheiro, fama, bens materiais e prestígio: tudo era banalidade para ele;
d) Quando o sujeito composto estiver anteposto ao verbo, este ficará no plural.
Incorreto. Não necessariamente. Esta redação propicia ter em conta duas situações:
1) Vários núcleos não resumidos por aposto resumitivo, fato que obriga a pluralização do verbo:
Ex.: Raquel de Queirós, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles escreveram livros insuperáveis.
2) Vários vários núcleos do sujeito resumidos por um pronome indefinido, isto é, por um aposto resumitivo. Sendo assim, ficará no singular:
Ex.: Choro, lágrima, súplicas, gemidos e soluços, nada despertava a comiseração do perverso homem.
Gabarito da banca: Letra D.
Gabarito do monitor: Questão nula, por não apresentar adequada opção de resposta.