D.N.S estive pesquisando muito sobre e achei esse artigo: ARAUJO, Maria de Fátima. Estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica. Psicol. teor. prat., São Paulo , v. 9, n. 2, p. 126-141, dez. 2007 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872007000200008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 23 mar. 2021.
Mais especificamente cito esses "pedaços" :
"Embora essas medidas tenham sido cuidadas para dar maior cientificidade aos instrumentos, na opinião de alguns autores ocorre um fenômeno contraditório que diz respeito à desvalorização dos testes psicológicos nas práticas de avaliação. Por exemplo, Affonso (2005) comenta que, após a Resolução CRP nº 02/2003 e divulgação da lista dos testes com condições de uso, docentes e profissionais tiveram que rever suas estratégias de diagnóstico e avaliação psicológica (ARAUJO,2007).
Sabe-se que essa desvalorização dos testes psicológicos e, por extensão, da área de avaliação psicológica é conseqüência também das mudanças ocorridas nas demandas de intervenção e atuação da Psicologia, na atualidade, em razão de novos processos de subjetivação e de questões sociais e políticas que interferem diretamente na qualidade de vida e saúde da população e exigem de nossas teorias e práticas constantes revisões e atualizações.
As críticas mais freqüentes dos alunos é que os testes “rotulam” e não são confiáveis como instrumentos de diagnóstico e avaliação da personalidade, segundo apontam pesquisas (PEREIRA; CARELLOS, 1995; GOMES, 2000)
Infelizmente, há professores que continuam reproduzindo mecanicamente o ensino de testes e técnicas sem nenhum questionamento ou articulação com as novas práticas e demandas da Psicologia (ARAUJO,2007)..
O psicodiagnóstico, realizado segundo os modelos anteriormente descritos, apesar de continuar sendo uma importante estratégia de avaliação psicológica, fundamental na formação e atuação profissional dos psicólogos, tem sido, nos últimos anos, objeto de muitas críticas, especialmente pelo uso, muitas vezes desnecessário, de uma extensa bateria de testes psicológicos, pelo longo tempo gasto no processo e, também, pelo uso indevido de laudos, freqüentemente mal elaborados (ROSA, 1995). Tais críticas não anulam a importância e a indicação do psicodiagnóstico, principalmente em situações específicas que exigem um estudo mais aprofundado para um diagnóstico diferencial. Mas, freqüentemente, se o profissional possui experiência clínica e um bom domínio teórico e técnico, é possível utilizar procedimentos de avaliação mais simplificados, que exploram com criatividade e profundidade os recursos da entrevista clínica diagnóstica. (ARAUJO,2007).
Espero ter ajudado.