A posição do pronome oblíquo átono (me, te, se, lhe, vos, o[s], a[s], etc.) pode ser distintamente três: próclise (antes do verbo. p.ex. não se realiza trabalho voluntário), mesóclise (entre o radical e a desinência verbal, p.ex. realizar-se-á trabalho voluntário) e ênclise (após o verbo, p.ex. realiza-se trabalho voluntário).
a) Mostrar-te-ei as agruras da vida.
Correto. Note que a forma "mostrarei" está no futuro do presente e que o pronome "te" não pode encabeçar orações, de modo que a única colocação possível se dá entre o radical e a desinência;
b) Descrever-lhes-am o objetivo primordial do estudo.
Incorreto. A forma verbal está no pretérito perfeito (descreveram), ou seja, não reclama a mesóclise, o alojamento do pronome entre o radical e a desinência. Esta ocorre em dois casos: com verbos no futuro do presente ou do pretérito. Correção: "Descreveram-lhes o objetivo (...)"
c) Nunca vencer-nos-eis.
Incorreto. O advérbio "nunca" atrai para perto de si o pronome "nos". Além disso, é preciso trocar a desinência, tendo em vista que o futuro do pretérito da terceira pessoa do plural (nós) do verbo "vencer" é "venceria". Correção: "Nunca nos venceria";
d) Certamente, não ajudar-vos-íamos.
Incorreto. O advérbio "não" atrai para perto de si o pronome "vos". Em bora hora, deve-se ajustar a desinência, uma vez que o futuro do pretérito da segunda pessoa do plural (vos) do verbo "ajudar" é "ajudaríeis". Correção: "Não vos ajudaríeis".
Letra A