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ID
3952867
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A partir da posição do Desejo se constrói uma clínica de relação psíquica do Sujeito no Trabalho. A psicopatologia do trabalho é levada a pesquisar em primeiro lugar o que, no Trabalho, está dialeticamente oposto ao

Alternativas
Comentários
  • A partir da posição do Desejo se constrói uma clínica de relação psíquica do Sujeito no Trabalho. A psicopatologia do trabalho é levada a pesquisar em primeiro lugar o que, no Trabalho, está dialeticamente oposto ao desejo

  • Alcir Rodrigues Ferreira em sua dissertação de mestrado intitulada "Prazer e Sofrimento no Trabalho e de Empregados de Escritórios de Contabilidade em Belo Horizonte/ MG" e publicada em 2011, Le Guillant abriu espaço para a construção do que se denominou em seguida Psicopatologia do Trabalho, campo de estudo que teve como um de seus principais representantes Christophe Dejours, autor que inspirou muitos dos estudos desenvolvidos no Brasil.
    O ponto de vista defendido por Dejours é de que a relação do homem com a organização do trabalho é a origem da carga psíquica do trabalho. Assim, uma organização do trabalho que seja autoritária oferece uma saída à energia pulsional e conduz a um aumento da carga psíquica. Assim, é a partir do desejo que se pode construir uma relação psíquica do Sujeito no Trabalho e a Psicopatologia do trabalho é levada a pesquisar em primeiro lugar o que, no trabalho, está dialeticamente oposto ao Desejo.

    GABARITO: B

  • Dejours (2011) sugere que a partir da posição do Desejo pode-se construir uma clínica da relação psíquica do Sujeito no trabalho e que a psicopatologia do trabalho se incumbe de pesquisar o que no trabalho está dialeticamente oposto ao Desejo. Quando as possibilidades de evasão do Desejo são quase nulas no trabalho, Dejours (2011) indica que o corpo somático (e não o aparelho psíquico sozinho) parece incapaz de funcionar e resistir por muito tempo a essa repressão do Desejo. Assim, aparecem como respostas a esse distanciamento o sofrimento, a alienação e o risco de uma descompensação psiquiátrica (neurose, depressão ou psicose) ou a entrada em um processo de somatização (agudo e reversível ou crônico e irreversível). 

    Fonte:https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-9LSPU2/1/tese_ludimila_de_v_m_guimar_es.pdf Página 38