-
A classificação é uma atividade de gestão de um arquivo corrente. Consiste em colocar os documentos em sequencia alfabética, numérica ou alfanumérica de acordo com o método de arquivamento previamente adotado.
Em respeito ao princípio da ordem original (manter a ordem de acumulação dos papéis na primeira e segunda idades) (sinônimos - custódia intacta ou santidade) o plano de classificação adotado na fase corrente deve ser mantido na intermediária.
Ademais, a passagem de um documento do arquivo corrente para o intermediário tem relação com a frequencia de uso e não com a classificação. Não há justificativa, portanto, para alterar a classificação.
-
A classificação é o meio pelo qual se vale a administração, para pré-ordenar os arquivos de modo a facilitar a consulta.
Na fase intermediária ou corrente, ocorre o protocolo, classificação de documentos, controle de acesso e recuperação da informação documental.
Na fase intermediária há o fluxo documental, necessário ao cumprimento da função administrativa, bem como sua garda, visando o interessa da administração após o trâmite. Nesse sentido, há sim a real necessidade em se estabeler uma classificação na fase intermediária, diferente da mesma classificação usada na fase corrente.
-
Caro Renato, poderia me explicar essa questão. Não consigo entender essa em particular.
-
Pessoal,
A questão é simples, vejam que a assertiva esta na ordem indireta, basta passá-la para ordem direta que o entendimento fica fácil.
Vlw.
-
Renato
De acordo com sua explicação, é necessario elaborar uma novo plano de classificção, entretanto a questão afirma que é desnecessario.
-
É mister apreendermos que a CLASSIFICAÇÃO é uma etapa inerente a fase corrente. Para ficar na memória de longo prazo ficar um macete retirada das aulas dos professores Davi Barreto e Fernando Graeff:
Recebimento
Classificação
Registro
Movimentação
Re-Cla-Re-Mo
Espero ter contribuido.
O melhor de Deus a todos e estudem com saúde!
-
Gustavo,
A classificação está correta, porém, é bom salientar que esses conceitos que foram elencados por você, são tipicos da fase de protocolo que fazem parte dos arquivos correntes e não dos arquivos intermediários. O que a banca quis dizer é que é desnecessário, ou sejá, não é necessário fazer um novo plano de classificação, portanto, caso haja uma razão especial, pode sim reclassificar antes de transferi-los aos arquivos intermediários.
Espero ter acrescentado alguma coisa.
Abs
-
O Plano de Classificação é instrumento constituinte da gestão de documentos correntes que relaciona tais documentos a critérios estabelecidos previamente, os classificando. Por exemplo, alguns documentos serão classificados como “Notas Fiscais de Compra”, outros serão classificados como “Folha de Pessoal”, outros como “Faturas Emitidas” etc.. Assim, observe que a classificação é comparada ao nome que as coisas têm. Por exemplo, o meu computador será sempre um computador; ele não vai passar a ser uma enceradeira em algum momento. Uma televisão será sempre uma televisão; ela não passará a ser um automóvel em algum momento, entenderam? É por isso que a assertiva nos diz, corretamente, que “quando os documentos são organizados a partir de um plano de classificação nos arquivos correntes, é desnecessário elaborar novo plano de classificação no arquivo intermediário”, justamente porque, se os documentos já são organizados a partir de um plano de classificação nos arquivos correntes, isso significa que eles já estão classificados e, se já estão classificados, então é desnecessário elaborar novo plano de classificação no arquivo intermediário.
O texto é meu mesmo, mas foi baseado no livro Arquivologia Facilitada, dos autores João Tiago e Leonardo Reis (Elsevier, 2011), porque havia várias informações relevantes acerca do Plano de Classificação em páginas diferentes, mas que dão o entendimento que expus acima.
É isso aí, galera. Espero ter contribuído.
Bons estudos e sucesso!
-
Obrigado pela contribuição Fábio. Muito útil o seu exemplo.
abraço.
-
A organização dos documentos existentes na arquivo corrente permanecerá a mesma quando estes forem transferidos para o arquivo intermediário, uma vez que eles possuirão os mesmo fins, a única diferença entre uma fase e outra é em relação ao acesso, e em relação a frequência de uso.
Mas se este documento passar pela destinação final e for para a fase permanente, ele será valorado de uma forma diferente, pois adquirá um valor histórico, probatório ou informativo, logo, terá uma nova organização, uma nova classificação.
-
Ta certo , pois caso haja uma centralização iria dar merda kkk
-
Gabarito Correto
Está perfeita a afirmação. Não há razão para a organização possuir dois ou mais planos de classificação. Tal instrumento de gestão arquivística deve ser único numa instituição, devendo ser capaz de instruir os funcionários a classificar de forma adequada os documentos, independentemente da idade em que estejam. A classificação estabelecida nos arquivos correntes servirá, portanto, para a organização dos arquivos intermediários.
Tudo posso Naquele que me fortalece!
-
Explicação da prof Serena: https://www.youtube.com/watch?v=PgZFlM5BjzQ&list=PLDg9m3azArSGMyLDnkWhSuHKSwF7kTpOO&index=20