De acordo com Bellotto, o arranjo deve ser baseado na forma administrativa e não na temática.
"Se o arquivo permanente visa atender ao pesquisador, pode parecer paradoxal que o arranjo seja baseado na forma administrativa. Para o historiador, seria mais fácil que a ordenação fosse temática, cronológica ou geográfica. Entretanto, tal ordenação faria desaparecer ou diluiria a percepção da razão de ser do documento, o que afinal, o deformaria aos olhos do consulente. [...] De qualquer forma, o historiador não deixa de ser servido quanto aos conteúdos: para tanto existem os instrumentos de pesquisa e seus respectivos índices, que, se montados seguindo a metodologia preconizada pela análise documentária, cumprirão a desejada transferência da informação."
Fonte: Livro Arquivos Permanentes (ed 4, pág 139)