O teor da regência nominal é tratar da relação entre termos regentes (adjetivo, advérbio e substantivo) e regidos (complementos), feita por meio de preposições. Inspecionemos cada item:
a) As crianças se encantaram com a decoração de Natal.
Incorreto. Há regência verbal. A despeito disso, registra-se: em Dicionário Prático de Regência verbal, p.236, Celso Pedro Luft ensina que o verbo "encantar-se", quando transitivo indireto, rege duas preposições: "com" e "de";
b) Era propenso ao magistério.
Correto. Aqui consta regência nominal, ou seja, de nome. Consoante Celso Pedro Luft em Dicionário Prático de Regência Nominal, p.415, o adjetivo "propenso" rege duas preposições: "a", menos usual, e "para";
c) A empresa ainda não visou o contrato de prestação de serviço.
Incorreto. Há regência verbal, conquanto não se discorra sobre regência nominal, pois presente aqui é regência de verbo, convém registrar a inexistência de erro. Evocando Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.534, o verbo "visar", na acepção de "pôr o visto em", comporta-se como transitivo direto;
d) Nenhuma das alternativas
Incorreto. A alternativa B anula esta.
Letra B
Vejamos..
A ) Encantar com / de
B ) Era propenso ao magistério.
propenso a, para.
C ) A empresa ainda não visou o contrato de prestação de serviço.
Visar :
No sentido de “dar o visto”, “visar” é verbo transitivo direto.
O governo visou o cheque dos alemães .
No sentido de “olhar para” também é transitivo direto:
visava a paisagem.
No sentido de “desejar” é verbo transitivo indireto, exigindo a preposição “a”:
visava ao progresso.