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GABARITO B
Pleonasmo consiste na repetição de um termo da oração ou do significado de uma expressão, isto é, alguma informação que é repetida desnecessariamente.
Chovia. Chovia.
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✅ Gabarito: B
✓ Chovia uma triste chuva.
➥ Temos a presença de pleonasmo. É como 'entrar para dentro', 'sair para fora'. Se chovia, claro, era chuva. No entanto, ao se falar que era uma 'triste chuva', justifica-se a pequena redundância.
➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
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Chovia uma triste chuva
→Temos um pleonasmo vicioso que diz respeito à repetição redundante de termos ou ideias na frase, se chovia logicamente era chuva.
Outros exemplos de vícios de mesma classificação: Subir para cima, descer para baixo, hemorragia de sangue, elo de ligação.
GABARITO. B
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Perífrase: consiste no uso de maior quantidade de palavras para exprimir o que poderia ser dito com menos palavras.
Exemplo:
– O poeta dos escravos escreveu poemas condoreiros. (Castro Alves)
– A terra dos faraós é ainda um lugar misterioso. (Egito)
– A rainha dos baixinhos continua fazendo sucesso. (Xuxa)
Obs.: Muitos autores não fazem distinção entre antonomásia (trata dos apelidos) e perífrase.
Pleonasmo: trata da repetição de significação de vocábulo ou de termos oracionais.
Exemplo:
– “Iam vinte anos desde aquele dia / Quando com os olhos eu quis ver de perto / Quanto em visão com os da saudade via.” (Alberto de Oliveira)
– Ao pobre nada lhe peço, ao rico nada lhe devo.
– Médica, ela nunca o será.
Obs.: O pleonasmo vicioso diz respeito à repetição inútil e desnecessária de algum termo ou ideia na frase. Nesse caso não é uma figura de linguagem, e sim um vício de linguagem.
Anacoluto: é a quebra da estrutura lógico-sintática, ficando um termo sem função sintática na frase; normalmente no início dela, como um tópico.
Exemplo:
– A lua, os poetas sempre cantaram esse tema.
– Nosso amor, tudo não passou de frenesi efêmero.
– “O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto.” (Carlos Drummond de Andrade)
Obs.: Não confunda anacoluto com pleonasmo. Por exemplo, na última frase, se fosse “Ao homem, chamar-lhe...”, só haveria pleonasmo, em que o lhe seria um objeto indireto pleonástico do objeto indireto que já existe, a saber: “Ao homem”. Como não há preposição no verso de Drummond (em “O homem”), não se pode analisar sintaticamente tal termo, logo é um anacoluto
Hipérbole: ideia que denota exagero.
Exemplo:
– Se eu não passar na prova, vou dar um tiro na cabeça.
– O carro voava pela rodovia.
– Já falei mil vezes para você calar a boca!
Fonte: A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana.
GABARITO: B
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Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.
Em "Chovia uma triste chuva" consta o pleonasmo mas o literário, ao qual se recorre para fins estilísticos. É intencional e confere à estrutura um realce, um relevo mais acentuado à frase.
a) Perífrase.
Incorreto. Define-se a perífrase como o uso de palavras para referir-se a alguma coisa por sua característica. Exs.: Cidade da Luz (Paris), Rei das Selvas (Leão), Planeta Água (Terra), etc. Quando diz respeito a pessoas, dá-se o nome de antonomásia. Exs.: Poeta dos Escravos (Castro Alves), A Redentora (Princesa Isabel), Águia de Haia (Rui Barbosa), etc.;
b) Pleonasmo.
Correto. É o emprego de palavras desnecessárias ao sentido. Há dois tipos: um a que se chama de vicioso, decorrente da ignorância da significação das palavras (p.ex. decapitar a cabeça, tornar a repetir, encarar de frente), e o literário, que serve à ênfase, ao vigor da expressão. Exs.:
“Era como se todo o mundo que ele pisara com os pés, que vira com os seus olhos, que pegara com as suas mãos, se perdesse num instante.” (José Lins do Rego)
“Meteram-me a mim e a mais trezentos companheiros (...) no estreito e infecto porão de um navio.” (Maria Firmina dos Reis)
c) Anacoluto.
Incorreto. É o rompimento da estruturação lógica da oração. Exs.:
“O relógio da parede, eu estou acostumado com ele.” (Rubem Braga)
“Essas criadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Aníbal Machado)
“Eu, não me importa a desonra do mundo.” (Camilo Castelo Branco)
d) Hipérbole.
Incorreto. É a figura do exagero, do excesso. Servem-se dela para deformar a realidade. Exs.:
“Rios te correrão dos olhos, se chorares!” (Olavo Bilac)
“Os autos voam pela via central, e cruzam-se pedestres em todas as direções.” (Monteiro Lobato)
Letra B
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Arthur Carvalho, seu comentário faz uma generalização tola e incorreta. A frase do enunciado não tem o mesmo pleonasmo que você expôs neste fragmento "É como 'entrar para dentro', 'sair para fora'." É TOTALMENTE diferente o pleonasmo vicioso e o literário!!! Vão para o comentário do Shelking.
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Entendo que o Arthur quis explicar o que é um pleonasmo, não afirmar que o exemplo dele é o mesmo que o que a questão trouxe. Ele quis dizer que ''entrar para dentro'' ''sair para fora'' são pleonasmos(redundâncias). Não vejo nada de errado, pelo contrário, ótimo comentário. Para quem não sabe o que é pleonasmo, esses exemplos são de grande valia.
Sr. Shelking e Arthur são grandes comentadores de questões na parte de português, então dá para tirar proveito de todos os comentários deles.
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Temos duas figuras de linguagem nesta oração,
O Pleonasmo, pois se chovia, tem que ser chuva!
e a Personificação, pois deu sentimento para algo desumano "triste chuva"..
Mas, como temos somente a opção de Pleonasmo nas alternativas,
temos letra B como resposta correta!
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temos duas, o pleonasmo e a personificação. A última é mais predominante, mas não consta nas opções, então a primeira é a correta.
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Pleonasmo: Caracteriza pela repetição desnecessária de uma ideia já retratada.
Ex: Entra pra dentro;
Goteira de teto;
Vivia uma vida medíocre.