SóProvas


ID
398431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A respeito do uso da tecnologia MPLS em situações nas quais se requer engenharia de tráfego, bem como o uso de VPN, julgue os itens a seguir.

O fácil escalonamento é uma das características fundamentais de VPN orientadas a conexão.

Alternativas
Comentários
  • VNP não é orientado à conexão.
  • IPSEC é um protocolo orientado a conexão, apesar de trabalhar na camda de rede. Porém não vejo nenhuma ligação entre VPNs orientadas a conexão e fácil escalonamento.
  • O enunciado da questão pede a consideração do Procotolo MPLS.
    E o MPLS é um protocolo orientado a conexão.
    Se a VPN for orientada a conexão, você deverá manualmente montar a malha e alterar/dar mais possibilidades de rotas.
    O esquema pode ser confirmado nesta imagem http://www.teleco.com.br/imagens/tutoriais/tutorialmplseb2_figura8.gif

  • Facilidade de escalonamento é a facilidade de crescer, ganhar escala. As VPNs orientadas a conexão começam a se tornar mais difíceis de gerenciar a medida que a rede cresce.


  • O colega ali falou besteira, MPLS não é orientado a conexão!!

  • Sobre o MPLS ser orientado à conexão... seguem fontes e tirem suas próprias conclusões.

     

    "O MPLS traz a sofisticação do protocolo orientado à conexão para o mundo IP sem conexão."

    "O MPLS propõe um método para gerar uma estrutura de comutação sob qualquer rede de datagramas, criando circuitos virtuais a partir das rotas organizadas pelos protocolos de roteamento da camada de rede."

    Fonte: https://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_mpls_em_redes.php

     

    A comunicação de circuitos virtuais assemelha-se à comutação de circuitos, uma vez que ambas são orientadas à conexão, o que significa que em ambos os casos os dados são entregues na ordem correta e a sinalização de sobrecarga é requerida durante a fase de estabelecimento de uma conexão.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Circuito_virtual

     

    MPLS adiciona o paradigma “orientado a conexão” em redes IP.

    http://www.lsi.usp.br/~rav/rav-fev-2004/19-MPLS.pdf

     

    Motivação do MPLS

    - Menor complexidade na decisão do encaminhamento dos pacotes
    - Suporta engenharia de tráfego
    - Virtual Private Network (VPN)
    - Possibilidade de implementação de QoS
    - Orientado a conexões em redes IP
    - Baixo custo de Implantação

    Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/MPLS/apresenta__o/mpls.ppt

     

    O erro dessa questão está em afirmar "...de acordo com os modelos comuns de VPN, pois a VPN MPLS foge da VPN tradicional".

    fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/02_1/mpls/   -> dentro do link clique em " Vantagens do MPLS"

  • Fonte: http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/mpls-o-famoso-r-tulo-que-causa-muita-dor-de-cabe-a

    O MPLS (Multiprotocol Label Switching) é um dos protocolos que mais pegam de surpresa os candidatos nas provas de concursos e, como exemplo, temos a próxima prova do TCU que irá cobrar essa tecnologia de acordo com seu edital. Por conta disso, resolvemos elaborar uma revisão rápida contendo as características básicas do MPLS com foco nos conceitos que são abordados nas provas do CESPE. Vamos lá:

    O MPLS nativamente não aplica o conceito de circuitos virtuais nem é orientado à conexão – Via de regra, não há a criação de um circuito/conexão antes do envio de cada fluxo de dados;

    Utiliza o conceito de rótulos – No MPLS os roteadores não fazem uso do endereço de destino para o encaminhamento do pacote. Em vez disso, utilizam o valor presente em um campo chamado rótulo (label/tag), que funciona de forma análoga a um índice de uma tabela, dispensando cálculos intermediários nos roteadores e aumentando o desempenho no encaminhamento. A especificação dos caminhos na nuvem MPLS e a distribuição de rótulos para os roteadores são realizadas previamente por protocolos auxiliares como o LDP (Label Distribution Protocol) e RSVP-TE (Resource Reservation Protocol - Traffic Engineering);

    Possui suporte a inúmeros protocolos – O MPLS é multiprotocolo (como o próprio nome já diz) e independente, ou seja, é compatível tanto com protocolos de camada 2 como protocolos de camada 3, tendo como finalidade integrar a comutação da camada 2 com o roteamento da camada 3. Também possibilita a unificação entre comutação por pacotes e comutação por circuitos;

    O cabeçalho MPLS é inserido entre o cabeçalho da camada de enlace e o cabeçalho da camada de rede – O MPLS também é conhecido como protocolo pertencente à camada 2.5 por conta da localização de seu cabeçalho (etiqueta). O cabeçalho MPLS contendo o rótulo é inserido ao entrar em uma nuvem MPLS pelos roteadores LER (Label Edge Router), depois é utilizado para encaminhamento dentro da nuvem pelos roteadores LSR (Label Switch Router) e por fim é retirado pelo último roteador LER ao sair da nuvem;

    Provê QoS por meio da classificação e priorização de tráfegos distintos – O MPLS possui um campo chamado EXP que especifica a classe a qual o tráfego pertence, permitindo a devida priorização;

    Possibilita roteamento hierárquico – O campo S do MPLS permite o empilhamento de vários cabeçalhos MPLS em sequência, possibilitando a criação de subnuvens dentro des nuvens;

    Facilita a formação de VPNs – Por encapsular os cabeçalhos de outros protocolos, a criação de VPNs (engenharia de tráfego) se torna mais simplificada;

  • Quando um pacote entra na rede, será recebido por um LER (Label Edge Router), que é o responsável por indicar o devido rótulo ao pacote. O rótulo é usado para representar um FEC (forward equivalent class). Esse FEC pode ser um já existente na rede ou simplesmente ser criado para enquadrar o novo pacote. Como FEC, entende-se um conjunto de parâmetros que define uma classe de pacotes com características em comum. A partir de então, os pacotes seguem por um LSP (Label Switching Path), determinado pelos roteadores de borda da rede MPLS.

    Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/mpls/FuncionamentoBsico.html

    Existem duas maneiras de criar LSPs: a forma independente e a forma ordenada. A independente funciona de maneira similar ao IP, onde cada LSR atribui os rótulos que achar mais adequados, “roteando” os pacotes. Já o modo ordenado permite um maior controle da QoS, pois antes de começar a transmitir os pacotes, os rótulos devem já estar devidamente atribuídos. Esse pré- estabelecimento dos rótulos, feito ou pelo Egress, é o artifício que permite o controle do QoS e do TE (engenharia de tráfego), dado que se garantirão os recursos disponíveis no caminho e também o controle do fluxo de dados. Ambos os modos se “entendem”, de modo que uma rede MPLS pode ter LSRs funcionando tanto independentemente ou ordenadamente. Para se obter os benefícios uma rede ordenada (citados acima), entretanto, deve-se ter todos os LSRs trabalhando de modo ordenado.

              O conjunto de LSRs de que se consistirá o LSP pode ser determinado de dois modos: pulo-a-pulo ou explicitamente. No pulo-a- pulo o próximo LSR a ser tomado para o percurso será escolhido na parada em cada nó (como no IP). Já no modo explícito, os LSRs devem ser pré-determinados pelos nós de Ingress ou Egress. Esse caminho é determinado de acordo com as necessidades de QoS e TE da rede. Diferente da escolha de caminho no IP, ela não é feita para cada pacote, mas sim para cada LSP, e por isso, pode se perceber uma notável melhoria.

        Sendo assim, para uma rede MPLS de controle ordenado e determinação de LSP explícita, teremos uma garantia considerável da QoS e grande suporte ao TE.

    Fonte: https://www.gta.ufrj.br/grad/09_1/versao-final/mpls/LSP.html

  • Diante do que postei, eu cheguei à conclusão de que MPLS PODE ou NÃO ser orientada à conexão.

    Vai depender da banca e/ou da forma de criação do LSP, se é explícito ou pulo-a-pulo.

    Como o CESPE admite que MPLS não é orientado à conexão, acredito que esse seja o erro da questão

  • Só pra encurtar essa estória:

    "Um exemplo de serviço de rede orientado a conexões é o MPLS (MultiProtocol Label Switching)".

    Fonte:

    Tanenbaum, Redes de Comp, 5ed

  • O escalonamento de processos ou agendador de tarefas é uma atividade organizacional feita pelo escalonador da CPU ou de um sistema distribuído, possibilitando executar os processos mais viáveis e concorrentes, priorizando determinados tipos de processos, como os de I/O Bound e os CPU Bound.