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Label Switch Path (LSP)
O LSP é definido como o caminho por
onde os pacotes irão passar numa rede MPLS. No momento em que um pacote entra
numa rede MPLS, este é associado a uma classe de equivalência (FEC) e assim é
criado um LSP relacionado a esta FEC.
Como a criação de uma LSP só ocorre na entrada de uma rede MPLS, os LSR ( Label
Switch Router) do núcleo da rede só terão o trabalho de fazer as trocas dos
rótulos, encaminhando assim o pacote de acordo com o LSP determinado
anteriormente, não havendo mais necessidade de fazer o roteamento dos pacotes.
fonte:http://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/MPLS/conceitos.htm
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Tentando explicar o erro das alternativas:
a) Os mecanismos de pilha e etiquetagem não são exclusivas para cada VPN; na verdade, o empilhamento de rótulos permite que seja implementada uma hierarquia de redes dentro de um domínio MPLS com diferentes redes.
b) Alternativa correta
c) O cabeçalho MPLS é posicionado entre os cabeçalhos da camada 2 (enlace) e 3 (rede).
d) O protocolo MPLS atua entre as camadas 2 e 3 da rede, portanto, o transporte de pacotes IP (camada 3) e ATM (camada 2) independe da utilização de quaisquer protocolos da camada 4.
e) A capacidade de gestão de tráfego do MPLS é superior em relação a outros protocolos.
Fonte: Redes de Computadores, Andrew S. Tanembaum, 4ª edição; http://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/MPLS/conceitos.htm
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Alguém pode discorrer mais sobre o item A?
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Para mais conhecimentos sobre o protocolo descrito segue fonte de pesquisa:
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialmplscam/pagina_3.asp
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Label Switched Path (LSP)
O caminho a ser percorrido pelo pacote
MPLS é determinado no momento da sua
entrada na rede.
https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxwcm9mZXNzb3JtYXJjb3Nnb25kaW18Z3g6NjkwOWNmNzU1OGM5NTQ5MA
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a) O MPLS não permite a criação de redes virtuais, ... São os mecanismos de VPN que permitem a criação de redes virtuais.
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a) O MPLS permite a criação de redes virtuais, sendo capaz de isolar o tráfego por completo com tabelas que utilizam mecanismos de pilhas e de etiquetagem exclusivas para cada VPN.
Acredito que está errada pelo seguinte motivo: Apesar de ser, na pratica, comumente utilizado com a tecnologia VPN, o MPLS, por si só, não permite a criação de redes virtuais
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O erro da letra A está em dizer que o mecanimos de pilha é exclusivo somente para VPN e isso está errado, pois em uma rede MPLS você pode ou não montar uma VPN e independente disso o mescanismo de pilha poderá ser utilizado.
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Com todo respeito, discordo do colega @Aécio pelo seguinte motivo:
Na letra A o examinador não diz que as pilhas e etiquetagem são exclusivas para VPN. Ele diz que são exclusivas para CADA VPN, o que, ao meu ver, está correta, pois não tem sentido isolar o tráfego entre duas redes usando as mesmas etiquetas...
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Segundo o site http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialmplscam/pagina_3.asp, é possivel SIM a utilização de MPLS na criação de VPNs:
"A ideia principal do MPLS era prover um aceleramento do transporte de pacotes em roteadores, mas acabou resultando em importantes avanços no campo de redes de computadores e telecomunicação como: tecnologia de plano de controle, engenharia de tráfego, redes privadas virtuais (VPNs), melhor aproveitamento de QoS e gerenciamento de conexões em redes óticas entre outros."
Porém, nesse mesmo link do Teleco, tem a seguinte informação:
"Um LSP (Label Switched Path) é o caminho percorrido por pacotes MPLS entre dois LRS quaisquer conforme a definição de uma FEC"
Assim sendo, continuo achando as alternativas A e B corretas
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Letra B
Pessoal, que o MPLS permite a criação de redes virtuais isso ninguém tem dúvida.
Mas ele NÃO utiliza 'tabela de mecanismos de pilhas' para VPN, mas APENAS por meio da criação de 'tabelas de labels (etiquetas) que, de fato, são exclusivas de cada VPN. Esse trecho aí definitivamente tornou a letra A incorreta! Isso é obra do CESPE que adora inserir termos adicionais para confundir o candidato.
Ressalta-se que no cabeçalho no MPLS há um campo chamado de Stack (pilha), de 1 bit que serve para empilhamento de rótulos.
Ou seja, o campo S (stack) suporta o enfileiramento de labels caso o pacote receba mais de um label... mas isso não tem nada a ver com VPN!
O MPLS é um protocolo intermediário entre a camada 2 e 3, popularmente denominado de camada 2,5. Isso invalida as letras C e D.
Qto à letra E, pelo fato de o roteamento ser feito com base em rótulo e não mais no endereço IP, isso simplifica o processo de roteamento tornando o desempenho muito maior no encaminhamento de pacotes. Ou seja, sua gestão é superior a outros protocolos afins.
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A) O MPLS permite a criação de redes virtuais, sendo capaz de isolar o tráfego por completo com tabelas que utilizam mecanismos de pilhas e de etiquetagem exclusivas para cada VPN.
Segundo[2], "observamos que o MPLS pode ser, e tem sido, utilizado para implementar as denominadas redes privadas virtuais (virtual private networks — VPN). Ao executar uma VPN para um cliente, um ISP utiliza uma rede habilitada para MPLS para conectar as várias redes do cliente. O MPLS também pode ser usado para isolar os recursos e o endereçamento utilizados pela VPN do cliente dos outros usuários que estão cruzando a rede do IS;
Mas ainda não consegui justificar a parte do mecanismo exclusivo para cada VPN. Não achei nenhum autor que afirmasse isso e talvez o erro esteja aí.
B) O MPLS permite a criação de caminhos entre os roteadores por meio das label switchingpaths.
Segundo[1], "O LSP é definido como o caminho por onde os pacotes irão passar numa rede MPLS. No momento em que um pacote entra numa rede MPLS, este é associado a uma classe de equivalência (FEC) e assim é criado um LSP relacionado a esta FEC.
C) Na rede MPLS, um label é utilizado pelos roteadores para encaminhar um pacote recebido. Nesse caso, o cabeçalho MPLS deve ser posicionado depois de qualquer cabeçalho da camada 1 (física) e antes do cabeçalho da camada 2 (enlace).
Segundo[2], "um quadro da camada de enlace transmitido entre dispositivos habilitados para MPLS tem um pequeno cabeçalho MPLS adicionado entre o cabeçalho de camada 2 (por exemplo, Ethernet) e o cabeçalho de camada 3 (isto é, IP).
D) Com a utilização de alguns dos protocolos da camada 4 (transporte), o MPLS pode ser empregado para transportar vários tipos de tráfego, como pacotes IP e ATM.
Acho que o erro aqui é que MPLS não transporta celulas ATM, pois, conforme afirma o autor[3], "Na prática, o MPLS é usado quase que exclusivamente para transporte IP. Pensamos no MPLS como um formato de pacote que pode encapsular uma carga arbitrária. O uso principal é o encapsulamento de datagramas IPv4".
Se alguém discordar, que argumente com algum outro autor renomado.
E) Em situações de falhas e de congestionamentos, apesar de a rede MPLS possuir algoritmos capazes de reduzir perdas ou atrasos, tais avarias ainda serão perceptíveis. Esse é um indicativo de que a capacidade de gestão de tráfego do MPLS é inferior em relação a outros protocolos.
Segundo[2], "As verdadeiras vantagens do MPLS e a razão do atual interesse por ele, contudo, não estão nos aumentos substanciais nas velocidades de comutação, mas nas novas capacidades de gerenciamento de tráfego que o MPLS proporciona".
Fontes:
[1] fonte:http://www.gta.ufrj.br/grad/04_2/MPLS/conceitos.htm
[2] Kurose, Redes
[3] Comer, Redes
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Pra mim, a A está errada pelo "isolar tráfego". Isso é obtido com VRF.