Ao contrário de e , o governo Franco, devido à teórica na , resistiu ao conflito. Mas Franco liderava um país industrialmente atrasado, bem mais pobre que outras nações europeias. Contudo, a partir da década de 1960, a Espanha passou por um período de forte crescimento económico, o que elevou a sua popularidade. Este crescimento, contudo, foi acompanhado por um aumento no aparato repressivo do Estado franquista, perseguindo dissidentes e ativistas, ao mesmo tempo que implementou uma política de repressão cultural no seu país. A posição ferrenha contra o comunismo trouxe de volta parte do apoio internacional e na década de 1970 a Espanha já era uma das nações que mais cresciam, economicamente, na Europa. Isso não impediu que, ainda em meados dos anos 70, a oposição interna pedisse com mais veemência sua renúncia, apoiada pela comunidade internacional
Para analisar este período denominado "Entre Guerras" devemos nos atentar a um detalhe.
O liberalismo econômico, principalmente enaltecido pelos EUA, estava se recuperando da crise de 1929. O socialismo, com a Rússia, depois URSS, estava se aflorando com seus ideais marxistas-leninista. Surge, em contraponto, o nazi-fascismo: opondo-se a esses dois modelos existentes. Muitos burgueses tinham medo em perder suas terras para os socialismo e, por outro lado, não confiavam, se pouco, no ideário liberal. O nazi-fascismo surge como um "protetor" de tudo e de todos, intervindo não somente na economia. Esse movimento ganhou poder não somente nas classes populares, mas como também da Igreja. Haja vista que, na Itália, Fascista de Mussolini, foi, em 1929, o Tratado de Latrão que dera uma solução à "Questão Romana" que remete a época de sua unificação. Dessa forma, a Igreja reconhecia a Itália e ainda detinha seu território: o Vaticano. A Igreja apoiava/simpatizava, mesmo que para muitos historiadores não em totalidade, o fascismo (que, no caso, remete ao espanhol).
Letra C