-
Na verdade, os dois estados, tanto o fascista como o comunista, sáo intervencionista. Divergem entre si, entretanto, na forma de intervir na economia
-
Essa questão está um tanto quanto mal montada.
O COMUNISMO prevê o fim do Estado. O Socialismo, por sua vez, prevê a intervenção estatal para que seja alcançado o Comunismo.
Logo, não observamos na nossa história qualquer país comunista pois nenhum deles chegou a esta fase.
Como podemos falar em intervenção estatal no Comunismo se não haveria Estado (falando-se no Comunismo Puro de Marx) ?
-
Luiz Ramos, você está correto, mas a questão não fala em "Estado comunista" ou que alguém defenda que este intervenha no que quer que seja. Diz sim que OS COMUNISTAS divergem (...) quanto à intervenção do Estado na economia. Divergem dos fascistas NA FORMA com que o Estado (esse de hoje) deva intervir. Divergem com os fascistas em tudo, pode-se dizer.
Ademais, não há comunismo puro ou impuro. Há rigor teórico. Como disse, sua observação está correta mas não se relaciona em nada com o enunciado.
-
Vendo os comentários, creio que o CESPE deveria ter ao menos anulado esta questão, mas ao considerar a assertiva CERTA a banca se esquece que o fascismo (considerando aqui tão somente o fascismo italiano dos anos 20 e 30 do século XX), apesar de seu totalitarismo político, aplicou várias reformas de caráter eminentemente liberal, através de seu Ministro das Finanças, Alberto de Stefani, com o apoio de teóricos liberais italianos como Vilfredo Pareto e Luigi Eunadi.
Dito isto, pode ser dito que o tipo de intervenção econômica governamental defendido pelo fascismo choca-se frontalmente com o comunismo marxista, que defende justamente a expropriação da propriedade privada burguesa pela classe trabalhadora, com a economia sendo gerida pela chamada ditadura do proletariado, que reorganizaria a economia de uma nação socialista de acordo com os interesses da classe trabalhadora (pelo menos em tese). Concluindo, enquanto o fascismo defenderia uma pollítica econômica eminentemente liberal, com diminuição da intervenção estatal, o comunismo (marxismo) defenderia uma intervenção estatal muito maior na economia.
Fonte: https://voyager1.net/historia/pare-de-achar-que-liberalismo-e-fascismo-sao-opostos/
-
@Dante Neto a banca considerou errada e não certa como vc disse e fez seu argumento.
-
Claro que divergiam.
Facismo não intervia direto na propriedade privada. Facismo "obrigava" os detentores a agirem como o governo queria.
Comunismo intervia diretamente. São coisas completamente diferentes.
Ah! Mas nem adianta querer argumentar.
-
De fato, NÃO divergiam quanto a eficiência. Mas sim quanto a forma e o fim da intervenção
Gabarito: E
-
ABSURDO
-
Errado, ambos achavam que o Estado deveria intervir na economia.
Essas questões sobre entre guerras do instituto rio branco são bem complicadas :s
"Quando você estiver na posse, EU VOU ESTAR LÁ!"
-
A palavra "eficiência" deve ser entendida como "importância".....questão pegadinha
-
Eles não divergem, porque nem sequer dialogam sobre intervencionismo estatal. No comunismo não haveria mais a figura do Estado. Muita gente acertou essa questão por sorte, ao confundir com socialismo.
-
Questão interessante.
Outra questão sobre o tema:
Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: ABIN
"A defesa do papel dominante do Estado na organização das sociedades é característica comum ao comunismo, ao fascismo e ao nazismo."
Gabarito definitivo: Deferido com anulação - Há divergência na literatura que trata do assunto abordado no item.
-
Complicado, é possível dizer que há sim divergência em aspectos menores, afirmativa muito generalista. Mas, oq sei eu, qm manda é a banca. Viva la ditadura conteudista e e de pura sorte da cespe!
Fred, no comunismo há sim a figura do Estado, ainda que, em tese, na etapa incial de implementação. Sendo essa inclusive a divergência entre comunistas e anarco comunistas.
-
Essa vai ser útil pro cacd desse ano
-
Ora, se o fascimo advoga pelo corporativismo estatal (presença do estado) e o comunismo busca a eliminação do estado em etapa final. Sim, eles divergem quanto a isto. A questão é que isso nunca foi central na discussão entre as duas vertentes. Muito mais significativa era a visao quanto à centralidade da nação (fascismo) e ao internacionalismo ("trabalhadores DO MUNDO, uní-vos", lema do comunismo). O comunismo, por ter vocação internacionalista, excluía automaticamente a perspectiva de nação, elemento central no pensamento fascista. Na prática, logicamente, a URSS era nacionalista também e empregava o estado como figura central, com modelos de planos quinquenais, mas o embate aí era ideológico, muito mais do que prático (até por que, na prática, as disputas entre URSS e Alemanha Nazista envolviam muito mais questões territoriais e uma atitude defensiva de Hitler, que queria anular ou acabar com o exército soviético, por medo de que seu poderio militar viesse a atrapalhar suas conquistas na Europa).
Em resumo: questão deveria ser anulada. Se discordavam quanto ao papel do estado? Sim, mas isto era insignificante no diálogo entre as duas vertentes (a ponto do examinador achar que não havia esta discordância).
-
A questão quis dizer ~> que se procederíamos considerar backup, ter uma copia (do arquivo) no meu PC, e na nuvem? SIMMMM, esta certo.
Para que fique mais claro: é o mesmo que ter os arquivos na sua máquina e também o tê-lo em um disco rígido (HD).
Portanto, ambas as formas são consideradas meios de ´´backupear`` arquivos.
-
Certo horas, se vc armazena no computador, posteriormente na nuvem, você está fazendo um BACKUP.
-
O período entre as duas guerras mundiais - 1919/ 1939 - foi de intensa movimentação , marcada pela sombra de grave crise do projeto liberal, hegemônico desde o sucesso da Revolução Francesa e das revoluções acontecidas no século XIX. É o fim da Belle Époque.
Neste momento de profunda crise, econômica, social , política e de mentalidade emergem o socialismo e o fascismo como projetos de “solução de crise" , propondo a construção de novas sociedades. O socialismo nascera como teoria no século XIX. Havia embasado movimentos sociais como de setores do movimento operário, tentativas de tomada do poder como a Comuna de Paris, congressos e criação de partidos políticos.
A década de 1920 vê nascer o que o cientista político Nikos Poulantzas entende como “ terceira solução", afastada tanto do liberalismo em crise quanto do socialismo, que defendia a propriedade coletiva e a igualdade social. O Fascismo nasce na Itália e, o nazismo, sua principal variante, na Alemanha.
Há toda uma base filosófica para o projeto fascista, assim como para o projeto socialista . Por incrível que pareça , já que o fascismo era violentamente contra o socialismo, há pontos de conexão entre eles, na medida em que ambos se opõem ao modelo liberal tanto de economia quanto de estrutura de Estado.
Tanto um quanto outro defendem a intervenção do Estado na economia, a partir de um planejamento estatal. A grande diferença é que a intervenção proposta pelo fascismo era em associação ao Grande Capital. Não propõe a eliminação da propriedade privada.
O Socialismo, por sua vez, propõe uma planificação da economia feita pelo aparelho de Estado sendo a propriedade social gerida pelo Estado. Daí não existe o conceito de “empresariado" tampouco de propriedade privada.
A afirmativa está incorreta na medida em que ambos entendiam ser necessária a atuação do Estado na gestão da economia, mesmo que tenham projetos com objetivos diferentes .
A questão não apresenta dificuldade. É tema clássico no estudo do Fascismo e do Socialismo, tanto em manuais de Ensino Médio quanto em bibliografia específica.
Gabarito do Professor: ERRADO.