A cidade grega é o modelo por excelência, origem e
paradigma da democracia. É dela que retiramos as exigências constituídas de toda a política moderna. Mas a cidade
grega não é uma democracia modelo. Ela funciona à custa
de exclusões.
(Barbara Cassin et al. Gregos, bárbaros, estrangeiros, 1993. Adaptado.)
A afirmação do excerto é, aparentemente, contraditória, ao
reafirmar a democracia grega como modelo e sustentar que
o seu funcionamento era excludente. A aparente contradição
ocorre porque