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ID
4017154
Banca
VUNESP
Órgão
FAMERP
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A cidade grega é o modelo por excelência, origem e paradigma da democracia. É dela que retiramos as exigências constituídas de toda a política moderna. Mas a cidade grega não é uma democracia modelo. Ela funciona à custa de exclusões.

(Barbara Cassin et al. Gregos, bárbaros, estrangeiros, 1993. Adaptado.)

A afirmação do excerto é, aparentemente, contraditória, ao reafirmar a democracia grega como modelo e sustentar que o seu funcionamento era excludente. A aparente contradição ocorre porque

Alternativas
Comentários
  • A concepção do que era um cidadão na Grécia Antiga não é a mesma que temos atualmente.

    Gabarito E

  • RESOLUÇÃO (Cursos Objetivo):

    A democracia grega, da qual Atenas foi o paradigma, pode ser considerada modelo para a democracia contemporânea porque criou o conceito de participação dos cidadãos nas decisões relacionadas com o corpo político social.

    Todavia, o original grego diferencia-se da democracia praticada hoje em dia por ser menos abrangente, visto que excluía as mulheres e admitia a existência da escravidão.

    A referência à não-participação dos estrangeiros é, porém, desnecessária, pois ela existe igualmente nos dias atuais, embora possa ser remediada pelo recurso à naturalização.

    GABARITO:

    (E) a participação dos cidadãos nas decisões públicas era plena e direta, embora mulheres, estrangeiros e escravos permanecessem fora da política.

    Fonte: https://www.indagacao.com.br/2020/10/famerp-2016-afirmacao-do-excerto-e-aprarentemente-contraditorio-ao-reafirmar-a-democracia-grega.html?m=1