Um belo fim de tarde, logo depois da escola, Pedro
estava caminhando pela rua quando se deparou
com uma garrafa de formato anormal em cima do
meio-fio; abaixou-se, pegou-a e, como era afobado,
em vez de admirar o peculiar acabamento da
garrafa, começou a sacudi-la para ver se havia algo
dentro. Porque não ouviu nenhum som, concluiu
que deveria estar vazia. Quando estava prestes a
jogá-la fora, percebeu ranhuras no casco, que era
feito de vidro fosco, e levantou a garrafa contra a
luz. Forçando a vista, percebeu alguns sinais que
aos poucos foram se convertendo em letras. Pôde
ler então a mensagem: “Abra-me!”.’.