Alternativa Correta F-F-V
A) Trata-se do Pré Operacional.
Nível 1 (característico de crianças do subperíodo pré- operacional): não estabelecem claramente a oposição entre animados e inanimados, admitem vida na morte e não compreendem a morte como um processo definitivo e irreversível.
Nível 2 (característico de crianças do subperíodo de operações concretas): progridem em sua capacidade para distinguir entre animados e inanimados, já fazem oposição entre a vida e a morte, não mais atribuem vida e funcionamento biológico ao morto, definem a morte a partir de aspectos perceptivos, não sendo capazes de estabelecer generalizações ou dar explicações biologicamente essenciais, já compreendem a morte como uma condição definitiva e permanente. Esse subperíodo do desenvolvimento é apontado como um momento crucial, uma vez que nele surgem as mais importantes estruturas cognitivas. Com a aquisição da reciprocidade e com o desenvolvimento da noção de constância do eu e do objeto, a aceitação de vida na morte e a crença na temporalidade e reversibilidade da morte desaparecem.
Nível 3 (característico do subperíodo operatório formal do desenvolvimento): as crianças estabelecem claramente a ampla distinção entre animados e inanimados, reconhecem a morte como extensiva a todos os seres animados e dão explicações biologicamente essenciais.
B) Errado visto que ele não apenas acredita que passam como enumere fases nesse processo:
Outro modelo bastante utilizado na compreensão do processo de luto foi o desenvolvido por John Bowlby na década de 40. Para Bowlby (1982), bebês e crianças pequenas que perderam uma pessoa amada sentem pesar e passam por períodos de luto tal como o adulto. O autor identifica quatro etapas principais no processo de luto: 1. fase de entorpecimento; 2. fase de protesto e busca da figura perdida; 3. fase de desorganização e desespero e 4. fase de reorganização.
C) Assertiva de acordo com o proposto pelas autoras
Deixar a criança dar o tom e estabelecer o ritmo da conversa parece a maneira mais apropriada de se abordar esse tema. Não esquecendo de respeitar seu nível de desenvolvimento, utilizar uma linguagem acessível e servir-se, sempre que necessário, de elementos facilitadores, como, por exemplo, a literatura infantil, os desenhos animados e os filmes.
LIMA, Vanessa Rodrigues de; KOVACS, Maria Julia. Morte na família: um estudo exploratório acerca da comunicação à criança. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 31, n. 2, p. 390-405, 2011