A Religião Islâmica, pregada por Maomé,
promoveu a unificação das populações da
Península Arábica. Os princípios religiosos
contidos no Alcorão, seu livro sagrado,
serviram de base para a estruturação da
sociedade árabe e influenciaram todas as
sociedades em que havia forte presença
muçulmana.
Alguns trechos do Alcorão fazem referência
às mulheres:
Em nome de Alá, o clemente, o
misericordioso.
Ó vós, homens, temei a vosso Senhor que
nos criou de um único ser; deste lhe criou a
companheira e de ambos deixou
multiplicarem-se muitos homens e mulheres.
Temei a Alá, em cujo nome vós pedis um ao
outro, e temei-o especialmente no cuidado
dos laços de parentesco. Em verdade, Alá
vela por vós. [...]
E se algumas de vossas mulheres cometerem
algo de inconveniente, então conclamai
quatro de vós como testemunhas contra elas;
se eles o testemunharem, então encerrai-as
nas casas até que a morte as alcance ou Alá
abra uma saída. [...]
Ó vós que sois crentes, não vos é permitido
herdar das mulheres contra a sua vontade.
Nem deveis segurá-las ilegalmente, para lhes
tirar parte daquilo que lhes destes, a não ser
que tenham cometido publicamente atos
vergonhosos; e tratai-as com bondade. Se
sentirdes aversão a elas, quem sabe se
sentireis aversão contra algo em que Alá,
porém, depositou muita coisa boa.”
FRISCHAUER, Paul. Está escrito: documentos que
assinalaram épocas. São Paulo: Melhoramentos, 1972.
p. 179-181.
Várias sociedades atuais se organizam sob a
influência da Religião Islâmica e têm o
Alcorão como seu livro sagrado. Quando se
analisa a situação atual das mulheres nas
sociedades em que o Islamismo é a religião
predominante, pode-se corretamente afirmar
que