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ID
4065196
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Questionamentos ao Serviço Social tradicional desenvolvido na América Latina desde sua origem, fundamentaram o Movimento de Reconceituação, construído por segmentos expressivos de profissionais intelectuais em seus diferentes países. Datado dos fins da década de 1960, o movimento por mudanças foi determinante na criação das condições objetivas e subjetivas que impulsionaram seus protagonistas a propor e avançar na construção de uma alternativa ao Serviço Social na América Latina, necessária ao desenvolvimento da profissão. O eixo avaliativo em torno do caráter pragmatista do Serviço Social assumiu centralidade na criação de uma nova cultura dos assistentes sociais e de um processo de formação

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B

    " Considerado um marco histórico dessa profissão, esse movimento, deflagrado em 1965, foi fundamental na formação da consciência crítica e de uma nova cultura dos profissionais de Serviço Social, em torno de questões cruciais do exercício da profissão nas sociedades dependentes e profundamente desiguais da América Latina."

    Texto: 50 ANOS DO MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL NA AMÉRICA LATINA: a construção da alternativa crítica e a resistência contra o atual avanço do conservadorismo. Josefa Batista Lopes - UFMA, 2016

  • Gabarito: B

    O Movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina foi considerado um marco histórico da profissão, esse movimento, deflagrado em 1965, foi fundamental na formação da consciência crítica e de uma nova cultura dos profissionais de Serviço Social, em torno de questões cruciais do exercício da profissão nas sociedades dependentes e profundamente desiguais da América Latina.

    Eixos centrais no processo de formação da consciência crítica: 

    1) as relações de exploração e dominação das classes trabalhadoras e subalternas no capitalismo, e as relações de domínio do imperialismo, sob o capitalismo monopolista, com os países do continente;

    2) a tendência, desde sua origem, a atender, fundamentalmente, os interesses das classes dominantes, no exercício profissional como funcionários de instituições privadas, da Igreja e do Estado, mediando práticas assistencialistas, filantrópicas e de ajustamento ao sistema, ao status quo;

    3) a necessidade de, na contradição de sua atuação na mediação da relação entre as classes em confronto nas relações do capitalismo, vincular-se aos interesses das classes dominadas e exploradas, em efetivo compromisso com a necessidade histórica de emancipação dessas classes.

    4) o caráter pragmatista do Serviço Social, até então dependente da literatura europeia e norte- americana e de manuais de orientação de prática.