O Fórum Nacional de Professores, organizou o I e o II Congresso Nacional de Educação, nos anos 1996 e 1997, respectivamente, de onde saiu, a partir de um amplo debate, a proposta do Plano Nacional de Educação que ficou conhecido como PNE–Sociedade Civil. Essa proposta foi transformada em projeto de lei, protocolada no dia 10 de fevereiro de 1998. No dia seguinte, o Ministério da Educação protocolou a sua proposta, sendo anexada ao PNE– Sociedade Civil.
O PNE–Sociedade Civil teve como centralidade a busca pela universalização da educação básica e procura ampliar significativamente o acesso ao ensino superior, por meio do fortalecimento da escola pública estatal e da democratização da gestão educacional em todos os níveis. A proposta do MEC, segundo Silva citando Monlevade, tem como centralidade a prioridade no ensino fundamental, a educação infantil e a educação de jovens e adultos e ainda, incluiu o ensino superior com criação de novos institutos superiores e universidades.
Questão desatualizada. No entanto, para contextualizar, no Brasil, temos dois Planos Nacionais de Educação promulgados:
1° - Lei n.º 10.172/2001, que vigorou até o ano de 2010:
Foram apresentados, decorrentes dessa norma, dois projetos de Plano Nacional de Educação: a proposta da sociedade brasileira (Projeto de Lei n.º 4.155/98) e a proposta do Executivo Federal, com iniciativa do Ministério Público (Projeto de Lei n.º 4.173/98), ambas tramitaram no Congresso Nacional gerando vários debates conflitantes na época. Com a intenção de substituir esses dois projetos, um terceiro processo foi elaborado pelo relator Deputado Nelson Marchezan, que tomou como base a ‘Proposta do Executivo’, à qual incorporou algumas metas da ‘Proposta da Sociedade Civil’.
2° - Lei n.º 13.005/14, que está vigente:
A CONAE proporcionou uma discussão democrática com intensa participação da sociedade civil na construção do novo PNE. Advindo desses debates, o projeto (PL-8.035/2010) foi enviado ao Congresso para promulgação - o que proporcionou o número histórico de 2.915 emendas, após, longos quatro anos de discussões, foi aprovado.