A partir dos anos 50, aproximadamente, uma nova concepção revitalizou os estudos sobre a escravidão negra.
Há uma renovação do interesse pela escravidão negra
nos Estados Unidos, com trabalhos de David Brion Davis,
Charles Wagley, Boxer e Genovene, que questionaram
as teses Tannebaum, Elkins e, consequentemente,
Gilberto Freyre. Argumentaram que o escravismo anglo-
-saxônico pouco diferia daquele instituído por povos de
outra origem, inexistindo um sistema mais brando que
outro e sendo as variações ao longo do tempo menos
significativas que os padrões subjacentes de unidade.
[Suely Robles Reis de Queiróz, Escravidão negra em debate.
Em: Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira
em perspectiva, 1998. Adaptado]
Segundo o artigo, a repercussão dessas ideias no Brasil
teve como efeito