Alguns efeitos podem explicar as divergências que tornam o ato de avaliar numa ação subjetiva (Noizet & Caverni, 1983; Hadji, 1994; Amigues & Zerbato- Poudou, 1996):
a) Efeito de ordem: tendência para os primeiros testes, num lote de correção, serem sobreavaliados e os últimos subavaliados.
b) Efeito de assimilação: tendência para atribuir a mesma nota ao aluno de acordo com os desempenhos anteriormente obtidos.
c) Efeito de origem: tendência para o teste ser julgado em referência ao estatuto escolar e social do aluno.
d) Efeito de halo: tendência para o teste ser julgado em função da imagem do aluno (atitudes, comportamentos, participação...) e dos aspectos formais e técnicos do próprio teste (apresentação, grafia...).
e) Efeito de contraste: tendência para os testes extremos (negativos e positivos) servirem de âncora à correção, influenciando, assim, a percepção dos professores