SóProvas


ID
4132960
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
HUB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Farmácia
Assuntos

O sistema nervoso autônomo atua na manutenção da homeostase dos indivíduos, e as drogas que atuam direta ou indiretamente sobre esse sistema têm grande importância clínica, uma vez que são capazes de interferir em funções que estão fora do controle voluntário do indivíduo. A respeito do sistema nervoso autônomo e das drogas capazes de interferir na sua atuação, julgue o item a seguir.

No tratamento da miastenia grave, utiliza-se um anticolinesterásico de média duração, o que aumenta a concentração de acetilcolina na fenda sináptica.

Alternativas
Comentários
  • A piridostigmina é um dos fármacos mais prescritos.

  • CERTO

    A miastenia gravis resulta de um ataque autoimune aos receptores de acetilcolina pós-sinápticos, que interrompe a transmissão neuromuscular. O desencadeante da produção de anticorpos é desconhecido, mas a doença está associada a anormalidades no timo, hipertiroidismo e outras doenças autoimunes (p. ex., o, ).

    TRATAMENTO

    Fármacos anticolinesterásicos são a base do tratamento sintomático, mas não alteram a evolução da doença de base. Além disso, raramente aliviam todos os sintomas e a miastenia pode se tornar refratária a esses fármacos. Piridostigmina é iniciada na dose de 60 mg por via oral a cada 3 ou 4 horas, e titulada até a dose máxima de 120 mg/dose com base nos sintomas. Quando é necessário tratamento parenteral (p. ex., em decorrência de disfagia), pode-se usar neostigmina (1 mg = 60 mg de piridostigmina) em substituição. Fármacos anticolinesterásicos podem causar cãibras abdominais e diarreia, que são tratadas com atropina oral, 0,4 a 0,6 mg (administrada com piridostigmina ou neostigmina), ou propantelina, 15 mg, 3 a 4 vezes/dia.

    Os pacientes que responderam bem ao tratamento e então se deterioram exigem suporte respiratório porque eles podem ter crise colinérgica e os anticolinesterásicos devem ser interrompidos por vários dias.