Questão passível de anulação, pois assertiva I também é correta uma vez que o processo de psicodiagnóstico pode sim ter um ou mais objetivos específicos:
Nessa perspectiva, Arzeno (1995) refere que o psicodiagnóstico contempla
algumas finalidades, como:
1. Investigação diagnóstica: tem como objetivo ex plicar o que acontece
além do que o avaliando consegue expressar de forma consciente – e isso
não significa rotulá-lo.
2. Avaliação do tratamento: visa avaliar o anda mento do tratamento. Seria
o “reteste”, no qual se aplica novamente a mesma bateria de testes
usados na primeira ocasião ou uma bateria equivalente.
3. Como meio de comunicação: procura facilitar a comunicação e, em
consequência, a tomada de insight.
4. Na investigação: com o intuito de criar novos instrumentos de
exploração da personalidade e, também, de planejar a investigação para
o estudo de uma determinada patologia, etc.
Então, possibilita descrever o funcionamento atual, confirmar,
refutar ou modificar impressões; realizar diagnóstico diferencial de transtornos mentais,
comportamentais e cognitivos; identificar necessidades terapêuticas e recomendar a
intervenção mais adequada, levando em conta o prognóstico (Witternborn, 1999).
Fonte: Psicodiagnóstico V (Cláudio Hutz)
Questão muito polêmica e passível de anulação, visto que Jurema Cunha (2000), no livro Psicodiagnóstico V, traz:
O processo do psicodiagnóstico pode ter um ou vários objetivos, dependendo dos motivos alegados ou reais do encaminhamento e/ou da consulta, que norteiam o elenco de hipóteses inicialmente formuladas, e delimitam o escopo da avaliação. Portanto, relacionam-se essencialmente com as questões propostas e com as necessidades da fonte de solicitação e “determinam o nível de inferências que deve ser alcançado na comunicação com o receptor.