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GABARITO E
Na frase “...só um pouco de falta de ar.”, os termos grifados complementam passivamente o nome "falta", portanto, funcionam como complemento nominal.
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O complemento nominal vem normalmente ligado por uma preposição a um substantivo abstrato, um adjetivo ou um advérbio, integrando o seu sentido ou limitando-o.
O adjunto adnominal é um termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o significado de um substantivo, qualquer que seja a função deste na oração.
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Complemento nominal = paciente da ação.
Adjunto adnominal = agente da ação.
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GABARITO -E
A) “Deitada na maca, com suplemento de oxigênio...” (Complemento verbal).
Temos um complemento nominal, uma vez que " de oxigênio complementa " suplemento".
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B) “Beleza está nos olhos da dona Maria Francisca.” (Adjunto adverbial).
Quando o substantivo é concreto ( Não é uma ação / estado/ sentimento / qualidade ) , = Adjunto adnominal.
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C) “...preceitos que ultrapassam qualquer lógica natural da vida, ela melhorou.” (Complemento verbal).
Lógica da vida.
Lógica de q ?
Temos um complemento nominal.
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D) “Mais belas estavam sua fé e força de vontade.” (Adjunto adnominal).
Perceba que se eu disser somente " força" o sentido é incompleto..
Qual o termo que complementa nome ?
CN!
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E) “...só um pouco de falta de ar.” (Complemento nominal).
Falta de q ?
De ar (Complemento nominal )
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Fonte: Spadoto.
Bons estudos!
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A questão abarca uma única temática: função sintática, especialmente quatro:
→ Complemento verbal, elementos que completam o sentido de verbos, ou seja, são os objetos;
→ Adjunto adverbial, que é expresso por advérbio ou locução adverbial que pode referir-se não só ao verbo, mas ainda ao adjetivo e a outro advérbio;
→ Adjunto adnominal, que é expresso por adjetivo ou locução adjetiva, pronomes adjuntos (relativo, indefinido, demonstrativo, etc.), artigo, numeral e expressões que, além de qualidade, denotam posse ou especificação. Oportunamente, registra-se: o adjunto, em geral, se refere a substantivos abstratos e concretos e pode ou não aparecer preposicionado. Comumente, há possibilidade de substitui-lo por um adjetivo, como no exemplo a seguir: literatura de fantasia (fantástica), água de chuva (pluvial), mordida de cão (canina), etc. Em boa hora, cita-se também a frequente ideia de posse que ele apresenta: os dados dos clientes (os dados deles, que pertencem a eles).
→ O complemento nominal amiúde possui natureza passiva, sempre é introduzido por preposição e se refere a três classes de palavras: adjetivo, advérbio ou substantivo abstrato.
a) “Deitada na maca, com suplemento de oxigênio...” (Complemento verbal).
Incorreto. O segmento em destaque é complemento nominal, e o substantivo "suplemento" rege duas preposições: "a" e "de";
b) “Beleza está nos olhos da dona Maria Francisca.” (Adjunto adverbial).
Incorreto. O segmento em destaque é adjunto adnominal. Veja que se pode ter esse raciocínio: olhos que pertencem à dona Maria Francisca, olhos que são dela;
c) “...preceitos que ultrapassam qualquer lógica natural da vida, ela melhorou.” (Complemento verbal).
Incorreto. Trata-se de um adjunto adnominal. É possível ter em conta o seguinte raciocínio: lógica natural que pertence à vida, lógica que é dela;
d) “Mais belas estavam sua fé e força de vontade.” (Adjunto adnominal).
Incorreto. O segmento é complemento nominal. Para Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Nominal, p.240, a palavra "força" ora é substantivo feminino, ora adjetivo, e rege múltiplas preposições, sendo uma delas "de";
e) “...só um pouco de falta de ar.” (Complemento nominal).
Correto. Observe a natureza passiva: é tida a falta de ar, alguém sente a falta de ar. Logo, o segmento em destaque é mesmo um complemento nominal.
Letra E
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Gabarito: E
Características do Adjunto ADnominal
Se a gente for puxar pela origem, vai saber que o ‘adnominal‘ era, em latim, ‘ad nominalis’. Enquanto ‘Ad‘ significa algo como ‘a‘, ‘junto‘ ou ‘para‘ (e é um termo presente em várias expressões usadas ainda hoje, como ‘ad hominem‘, ‘ad aeternum‘), ‘nominalis‘ é relativo a nome. Ou seja, ‘ad-junto ad-nominal‘ é algo que fica próximo aos “nomes“.
Esses termos “orbitam” palavras como se fossem satélites ao redor de planetas. Mas quando retiramos, ainda é possível passar uma mensagem. Veja:
“O papai varreu nossa casa”
Os termos sublinhados são adjuntos adnominais.
Se retirarmos ambos da frase, ela fica:
“Papai varreu casa“.
Ainda deu para entender, certo?
Para que você possa reconhecê-los, vamos resumir as principais características do adjunto adnominal:
Na questão D, por exemplo: “Mais belas estavam sua fé e força de vontade.” (Adjunto adnominal não é!).
Perceba que se eu disser somente " força" o sentido é incompleto. Força de que? Não é uma luta kk
Mas qual o termo que complementa nome ?
Complemento Nominal!
A polícia impediu a fuga do ladrão.
Nesse caso, identificamos a presença de um substantivo abstrato – “fuga”.
Temos também um termo que lhe completa o sentido (Sentido da fuga) – “do ladrão”.
A fuga do ladrão foi inevitável.
Aqui, constatamos que se trata de um substantivo abstrato – “fuga”.
Da mesma forma, há um termo que agora não o complementa, mas sim delimita, especifica, representado pelo termo “do ladrão”. Poderia ser de qualquer outra pessoa.
Tais indícios já denotam bem a distinção entre os termos, no entanto, atentemo-nos a uma análise mais detalhada:
- O complemento nominal refere-se somente a substantivos abstratos (no caso em questão, à fuga), advérbios e adjetivos.
- O adjunto adnominal refere-se somente a substantivos, tanto concretos quanto abstratos.
- O adjunto adnominal pratica a ação expressa pelo nome a que se refere. (O ladrão praticou a ação de fugir)
- O complemento nominal recebe a ação expressa pelo nome a que se refere. (O ladrão recebeu a ação de ser impedido)
- O complemento nominal jamais indica posse. Já o adjunto adnominal pode indicar posse, isto é, a fuga pertence a alguém - ao ladrão.
Características do complemento nominal
O complemento nominal, como dissemos, completa o sentido (Tem que ter pra entender o que quis dizer) de um “nome”. Veja alguns exemplos nestas orações:
“Filha, eu tenho orgulho de suas conquistas“;
“Benita sente saudade dos tempos de escola“;
“Sou consciente de meus erros“;
“O juiz deu parecer favorável ao réu“.
Se você retirar os termos sublinhados, o sentido delas fica incompleto. Não será possível saber de que a pessoa da primeira oração tem orgulho, ou qual o objeto da saudade de Benita.
Ainda que se ficasse em dúvida entre a letra D ou E
temos uma certeza absoluta de que se trata de um complemento nominal na letra E
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FALTA de ar, observe que falta está sofrendo a ação e que o termo é abstrato, sendo assim só a letra E está correta.
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Na boa, estão se esforçando aqui, justificar o gabarito é fácil, mas mesmo o professor teve dificuldade em justificar o erro da D. E ainda não estou convencido.
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Em 09/07/21 às 15:04, você respondeu a opção D. Você errou!
Em 09/12/20 às 13:22, você respondeu a opção E.
Em 09/12/20 às 12:37, você respondeu a opção D.
pra quem está tendo a mesma dificuldade que eu, vou explicar com outra questão, de outra banca é claro
Q1729844 (IDHTEC) A frase inicial do texto: “Sentia falta de Tebas”
“falta” é substantivo e pede complemento nominal regido de preposição. CORRETA
acho que o que a gramática quer é que se leia esse "falta" como se fosse "saudade", ou seja, quem sente falta de ar, sente saudade do ar kkkk