Sem entrar em pormenores, a concordância verbal diz respeito à correta flexão do verbo a fim de concordar com o sujeito. Esporadicamente, no entanto, foge-se à regra geral e faz-se a concordância de modo distinto.
Inspecionemos as sentenças abaixo:
a) Acho boa a ideia de expressar verbalmente meus desejos e vontades. Mas será que é sempre necessário dizer tudo? As pessoas também podem se entender sem que precisem dizer tudo.
Correto. Não existem ajustes a serem feitos nos verbos e locuções destacados;
b) Não há nada de errado em cuidar bem de si mesmo e ir em busca de seus próprios desejos, pois assim você certamente conseguirá ajudar as pessoas com quem convive.
Correto. Não existem ajustes a serem feitos nos verbos e na locução verbal destacados;
c) Não impor limites aos outros e dizer não poucas vezes tem consequências. A dificuldade em expressar negativas com clareza fará com que se sinta um fantoche.
Correto. Não existem ajustes a serem feitos nos verbos e na locução verbal destacados; não obstante, comentar sobre a forma verbal "tem" é oportuno: esta não se flexiona no plural (têm), porque o sujeito é constituído de dois núcleos com verbos no infinitivo (impor e dizer);
d) Antes de uma conversa, descubra o que não quer, o que lhe parece excessivo ou o que lhe é desagradável.
Correto. Não existem ajustes a serem feitos nos verbos destacados;
e) ”Haviam muitas discussões no meu antigo trabalho. Mas agora mudei de emprego e me pergunto se eu deveria falar sobre o que quero e quais são minhas expectativas.”
Incorreto. O verbo “haver”, quando é o principal e tem sentido de existência, flexiona-se na terceira pessoa do singular (havia), uma vez que não apresenta sujeito.
Letra E