Tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do
tabaco, tais como cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo,
narguilé e outros produtores de fumaça, por indivíduos não
fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados,
respirando as mesmas substâncias tóxicas que o fumante inala.
A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.720
substâncias tóxicas diferentes que se constituem de duas
fases fundamentais: a particulada e a gasosa. A fase gasosa
é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia,
cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada
contém nicotina e alcatrão. A nicotina é considerada pela OMS
uma droga psicoativa que causa dependência. A nicotina
age no sistema nervoso central, como a cocaína, com uma
diferença: chega em torno de 7 a 19 segundos ao cérebro. Por
isso, o tabagismo é classificado como doença e está inserido
no Código Internacional de Doenças (CID-10) no grupo de
transtornos mentais e de comportamento devido ao uso de
substância psicoativa. Em 2011, houve um grande avanço que
tem contribuído para que não haja mais a poluição tabagística
ambiental nos recintos fechados. Houve a aprovação da Lei
nº 12.546, de 14 de dezembro, que proíbe o fumo em local
fechado em todo País. (TABAGISMO, 2019).
O elemento químico 210Po84 emite partículas alfa e transmuta-se
em 206Pb82. Essa emissão radioativa do polônio-210 gera