Alternativas
Quase 40 milhões de pessoas passam fome no Brasil. No mundo, são mais de um bilhão de famintos. Isso significa que para cada seis pessoas que habitam o planeta hoje, uma não tem o que comer. No mundo, são mais de um bilhão de famintos; no Brasil, um contingente de quase 40 milhões de pessoas passam fome. Isso significa que um sexto das pessoas, que habita o planeta hoje, não têm o que comer.
A proporção brasileira é ainda pior. Os números absurdos, inaceitáveis no escopo de uma população que vive o século XXI, com avanços de toda ordem, foram divulgados recentemente pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). A proporção brasileira é ainda pior: foram divulgados recentemente, pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), números absurdos e inaceitáveis para uma população que vive o século XXI com avanços de toda ordem.
E justamente o Brasil, celeiro do mundo, líder da produção de alimentos em vários itens, maior exportador global de carne, maior produtor de soja, trigo e similares, traz índices típicos de terceiro mundo logo neste quesito. E justamente o Brasil, trazendo índices típicos de terceiro mundo logo neste quesito: o celeiro do mundo, líder da produção de alimentos em vários itens, maior exportador global de carne, maior produtor de soja, trigo e similares.
O Brasil também contribui com 131 mil milionários e está entre os dez primeiros na classificação de países com mais milionários. Até quando será possível viver indiferente ao estado de desnutrição de tantas pessoas? É plausível admitir um país das dimensões e riquezas do Brasil no bloco daqueles com maior disparidade? Na classificação de países com mais milionários o Brasil ocupa uma das dez primeiras posições: existe 131 mil. Pergunta-se até quando será possível viver indiferentemente ao estado de desnutrição de tantas pessoas e se é plausível admitir um país das dimensões e com as riquezas do Brasil no bloco daqueles com maior disparidade?
Se cada um parar para pensar sobre o que fazer, desencadeando uma corrente de solidariedade intercontinental, com ações concretas, haverá mais esperanças para o fim do flagelo da fome. É tudo uma questão de prioridades e o mundo tem de despertar para a constatação de que essa é a maior delas. Se cada um parar para pensarmos sobre o que fazer, e desencadear uma corrente de solidariedade intercontinental, que tenham ações concretas, terão mais esperanças para o fim do flagelo da fome. Como é tudo uma questão de prioridade, o mundo terá de despertar e constatar de que essa é a maior delas.