-
O erro do item está em afirmar que a escolha aos cargos e funções no modelo burocrático weberiano é pautada pela confiança pessoal. Ora, esse tipo de escolha, pautada na confiança pessoal, é tipicamente patrimonial, quando havia prebendas e sinecuras, ou seja, ocupações rendosas de pouco trabalho, quando uma pessoa recebia o cargo como presente, um privilégio, do qual tirava sua renda sem trabalhar. O modelo burocrático vai contra essa lógica, propondo a separação total entre a coisa pública e coisa privada, de forma que o acesso a cargos e funções públicas deve se dar mediante mérito, sob o princípio da impessoalidade.
-
Pessoal,
Foi só eu que pensei isso, mas achei meio estranho o item, pois ele possui tantas vírgulas que já não sabia sobre qual modelo a parte final dele se refere. Achei que havia uma intercalação e a parte final era referente ao patrimonialismo...
Estou errado?
Bons estudos!
-
Oi, Rafael, quando observamos a conjunção adverbial proporcional "ao passo que" elimina a possibilidade de haver intercalação de ideia entre o Estado patrimonial e o modelo burocrático, porque estabelece uma situação na qual se tem a característica do patrimonialismo (gestão pública e interesses particulares - correto) e as características da burocracia (especialização de funções, escolha pautada pela confiança pessoal - errado). A vírgula usada para separar a segunda da terceira oração em "especialização das funções, e a escolha dos candidados" é usada para separar orações de sujeitos diferentes, mas que remetem ao mesmo adjunto adverbial (no modelo burocrático).
-
Pessoal,
O CESPE adora fazer esse tipo de pegadinha. Os desatentos e os apressadinhos (confesso que me incluo ora em um ora em outro) vão lendo a questão perfeitinha, até que o erro está exatamente no final, mas o cérebro é mais rápido e você já tasca um correto.
Atenção!
O erro está no final:
No Estado patrimonial, a gestão política se confunde com os interesses particulares, ao passo que, no modelo burocrático, prevalece a especialização das funções, e a escolha dos candidatos aos cargos e às funções públicas é pautada pela confiança pessoal.
Pelo contrário, o que ocorre na burocracia é justamente a falta de confiança no servidor, levando ao excesso de controle. A escolha dos candidatos é pautada pelo concurso público e pelo mérito.
-
ERRADA.
Ao contrário do patrimonialismo, a Burocracia não é pautada pela confiança pessoal.
-
BUROCRACIA - MERITOCRACIA(CONFIANÇA BASEADA NO MÉRITO)
-
A Burocracia era pautada na DESCONFIANÇA PRÉVIA, devido as sombras da Patrimonialista, com intuito de combater a corrupção e o nepotismo; a Gerencial tinha uma CONFIANÇA LIMITADA.
-
Gab. ERRADO
Patrimonialismo = escolha dos cargos pautada pela confiança pessoal
Burocracia = escolha dos cargos pautada no mérito (meritocracia) = Concurso Público
-
"E a escolha dos candidatos aos cargos e às funções públicas é pautada pela confiança pessoal". Essa é uma característica do patrimonialismo.
-
Confiança pessoal no final invalida a questão.
Na hora que responder lembrei da Teoria X e Y de McGregor, em que X é baseada na desconfiança e é aplicável a organizações burocráticas. Portanto, burocracias estão intrinsecamente ligadas à desconfiança.
-
Função pública:
Patrimonialismo = Confiança Pessoal;
Burocracia = Meritocracia;
ERRADO
-
Pautada pelo mérito!
-
No Estado patrimonial, a gestão política se confunde com os interesses particulares, ao passo que, no modelo burocrático, prevalece a especialização das funções, e a escolha dos candidatos aos cargos e às funções públicas é pautada pela confiança pessoal. (pelo mérito)
Errei essa questão por falta de atenção!
-
QUESTÃO ERRADA
Um aspecto essencial por meio do qual se expressa o caráter impessoal da burocracia refere-se à forma de escolha dos funcionários, a qual se difere totalmente dos sistemas sociais não burocráticos.
Na burocracia, leva-se em conta a competência e a habilitação do indivíduo para o cargo (meritocracia), enquanto nos outros sistemas ( como, por exemplo, na patrimonialismo), os administradores eram escolhidos de acordo com critérios eminentemente irracionais, tais como linhagem, troca de favores, prestígio e relações sociais.