- ID
- 4859977
- Banca
- Exército
- Órgão
- EsFCEx
- Ano
- 2020
- Provas
-
- Exército - 2020 - EsFCEx - Magistério de Geografia
- Exército - 2020 - EsFCEx - Magistério de Matemática
- Exército - 2020 - EsFCEx - Magistério de Português
- Exército - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Matemática
- Exército - 2020 - EsFCEx - Oficial - Magistério de Português
- Exército - 2020 - EsFCEx - Oficial - Veterinária
- Exército - 2020 - EsFCEx - Veterinária
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Qual é o papel de um museu que
conta histórias de vida?
O Museu da Pessoa foi criado em 1991 com o objetivo
de registrar e preservar histórias de vida de todo e qualquer
indivíduo. A ideia é valorizar essas memórias e torná-las uma
fonte de compreensão, conhecimento e conexão entre as
pessoas, dos narradores aos visitantes que a instituição atrai.
O Museu da Pessoa é colaborativo, ou seja, qualquer
pessoa pode se voluntariar para contar sua história. Todas
as pessoas que se dispõem a falar são entrevistadas por
colaboradores da instituição, que durante longas conversas
buscam estimular os participantes a lembrar os detalhes de
sua trajetória. É possível encontrar nos arquivos histórias de
professores, poetas, comerciantes e trabalhadores rurais, de
variadas idades e regiões do país.
A curadora e fundadora do Museu da Pessoa, Karen
Worcman, teve a ideia de criar a instituição no fim dos anos
1980, quando participou de um projeto de entrevistas com
imigrantes no Rio e percebeu que os depoimentos ouvidos
ajudavam a contar a história mais ampla do país. Mais de
25 anos depois da fundação do museu, Worcman pensa o
mesmo. “A história de cada pessoa é uma perspectiva única
sobre a história comum que todos nós vivemos como sociedade”, disse a curadora ao jornal Nexo.
Para Worcman, as narrativas do acervo podem fazer o
público do museu não só conhecer a vida de outras pessoas
mas também “aprender sobre o mundo e a sociedade com o
olhar do outro”. Abertas a outros pontos de vista, as pessoas
transformam seu modo de ver o mundo e criam uma sociedade mais justa e igualitária.
(Mariana Vick, Nexo Jornal, 29 de junho de 2020. Adaptado)
A respeito da colocação dos pronomes átonos, Bechara
(2019) estabelece alguns critérios que estão de acordo
com a norma-padrão da língua portuguesa falada e escrita no Brasil. Desse ponto de vista, deve ser considerada
correta a frase contida na alternativa: