SóProvas


ID
4892167
Banca
KLC
Órgão
Prefeitura de Icaraíma - PR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ficar desempregado é melhor do que sofrer no trabalho


Estudo feito com 7155 pessoas revela: para quem tem um emprego ruim, a rua traz mais felicidade do que o escritório.


Fernando Badô e Bruno Cagattoni


    Sabe aquele seu vizinho que não trabalha, mas vive sorrindo? A explicação pode estar num estudo realizado por cientistas australianos, que acompanharam 7155 homens e mulheres entre 20 e 55 anos de idade e concluíram: ficar desempregado, seja por vontade própria, seja por demissão, pode aumentar o nível de felicidade das pessoas.

      Ao longo de 7 anos, os pesquisadores aplicaram questionários para medir o grau de felicidade dos voluntários, cujos empregos também foram analisados em 4 aspectos: nível de desafio, grau de autonomia, salário e perspectivas de carreira. O objetivo era determinar quais empregos eram bons ou ruins.

     As pessoas que estavam trabalhando, em bons empregos, eram sempre as mais felizes - marcando em média 75,1 pontos na escala criada pelos cientistas. Em seguida vinham os desempregados e os trabalhadores com empregos ruins, ambos com 68,5 pontos. Empate. Então desemprego é a mesma coisa que emprego ruim, certo?

      Errado: o desemprego é melhor. Ao longo do estudo, quem trocou o desemprego por um emprego ruim viu sua felicidade cair ainda mais, perdendo 6 pontos a cada ano. Já quem continuou sem fazer nada perdeu apenas 1 ponto.

     Ou seja: ficar sem emprego é ruim, mas sofrer no trabalho é ainda pior. "O emprego ruim faz a pessoa perder saúde mental", diz Peter Butterworth, psiquiatra da Universidade Nacional da Austrália e coordenador da pesquisa. 

[Super Interessante, n. 294, p. 22, agosto de 2011.]

Assinale a alternativa em que o termo destacado á um pronome.

Alternativas
Comentários
  • O enunciado solicita uma das palavras abaixo que seja pronome. Disso se pode inferir que a questão refere à morfologia, campo que abrange, além da formação das palavras, a classe gramatical a que elas pertencem (adjetivo, advérbio, verbo, etc.). Importa citar que todas as palavras a seguir terão sua classe apresentada consoante registro do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), editado pela ABL (Academia Brasileira de Letras). Posto isso, inspecionemos a fim de identificar o pronome:

    a) "Ele não fez nada disso.”

    Correto. É pronome, especificamente pessoal do caso reto. Outros exemplos do mesmo tipo: tu, ele, nós, vós, eles;

    b) "Mas o que fez foi até mais importante."

    Incorreto. A palavra sublinhada pode ser adjetivo ou substantivo. Em tela, é adjetivo;

    c) "Gente, essa era uma posição corajosa!"

    Incorreto. A palavra sublinhada pode ser artigo indefinido ou numeral. Em tela, é artigo indefinido;

    d) "Ele não fez nada disso.”

    Incorreto. A palavra sublinhada pode ser pronome indefinido, advérbio ou substantivo. Em tela, é um advérbio que realça a negação feita;

    e) "Mas o que fez foi até mais importante.”

    Incorreto. A palavra sublinhada pode ser substantivo, advérbio ou conjunção. Em tela, é conjunção adversativa.

    Letra A

  • Além de ser pessoal do caso reto exerce a função de sujeito.