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que pega-ratão!
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Consonância é substantivo e não verbo.
Não existe nada na frase " da prática a teoria" que leve a exigência de crase.
Alternativa A -> Quem volta, volta DE ou A.
Alternativa B -> a preposição SOBRE é usada quando emprega sentido de " em cima ou acima de" a razão deve estar acima da emoção (sentimento) no trabalho. A preposição SUB é o contrário, está abaixo, que não está bem desenvolvido.
Alternativa D-> Elucidativo, adjetivo que exprime ideia de esclarecer, explicar, como a maioria dos adjetivos, pressupõe o uso da preposição DE, assim como o verbo TRATAR pronominal também: TRATAR-SE DE...
Alternativa E -> Animoso, adjetivo que exprime ideia de felicidade, animado. Também rege preposição DE.
Gabarito C
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A regência nominal difere da verbal, pois o teor é tratar da relação entre termos regentes (adjetivo, advérbio e substantivo) e regidos (complementos nominais), feita por meio de preposições. Interessa, portanto, nomes, e não verbos. Inspecionemos:
a) Ela voltou à mesa resignada com as atuais condições de trabalho.
Correto. O adjetivo "resignado" rege duas preposições: "a", mais informal, e "com";
b) Para o Analista Administrativo, deve haver a primazia da razão sobre o sentimento no local de trabalho.
Correto. O substantivo "primazia" rege duas preposições: “sobre” e “em”;
c) Neste departamento, há consonância da prática à teoria.
Incorreto. O substantivo "consonância" só rege duas preposições: "com" e "entre". Uma possível nova redação faz-se nestes termos: "Neste departamento, há consonância da prática com a teoria";
d) O que achou da resposta do chefe? Trata-se de uma resposta elucidativa de pontos obscuros para mim.
Correto. O adjetivo "elucidativo" rege somente uma preposição: "de";
e) O novo Analista Administrativo está animoso de fazer algo
Correto. O adjetivo "animoso" rege três preposições: "de", "para" e "em".
Letra C
Referência bibliográfica: Dicionário Prático de Regência Nominal, de Celso Pedro Luft.
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O perverso hábito de criticar
O ato de criticar está entre os defeitos comportamentais que mais tornam a convivência de baixa qualidade. Quando a crítica é devida e, principalmente, vinda de quem domina o assunto, é muito útil. O pior é quem critica por vício, mesmo sem conhecimento daquilo que falam.
Geralmente essas pessoas só enxergam o problema no outro, nunca em si. São ausentes de autocrítica, o que as impedem de perceber como este é um hábito desagradável. Algumas, ficam tão alheias à realidade, que acreditam prestar um favor com seu julgamento.
Embora quem critique carregue consigo um certo ar de superioridade, a coisa não é bem assim. Para ser um crítico não precisa ser inteligente, basta uma dose de mau humor, negativismo, amargura, ressentimento, insatisfação e pronto, está formado um exímio crítico.
Um ambiente muito propício para encontrar um crítico “reclamão” é no trabalho. Reclama da atividade que exerce, dos clientes, da cadeira, do ar condicionado, acha defeito em tudo. Nos raros momentos em que tece um elogio, seus colegas ficam até desconfiados.
Quando alguém viciado em criticar atinge um estágio mais avançado, ele passa a acreditar que este hábito lhe confere status.
Sente-se mais respeitado por isso e demonstra orgulho em ser “do contra”. A mímica corporal coaduna com a zanga. Lançam olhares de censura, bufam o ar dos pulmões e balançam a cabeça em sinal de reprovação.
Alguns se tornam críticos moralistas. Estes, além de falar mau, ainda emendam uma lição de moral, que geralmente não praticam, mas pregam.
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Segundo o manual de Redação:
EM CONFORMIDADE COM / NA CONFORMIDADE DE / EM CONSONÂNCIA A São sinônimas as expressões na conformidade com; na conformidade de; de conformidade com; de acordo com; conforme; nos termos de; em consonância a; em consonância com; em consonância de (ALMEIDA, 1981; LUFT, 1992). José Maria da Costa (2007) lembra que a expressão de conformidade deve sempre vir acompanhada da preposição com.
https://revista.tce.mg.gov.br/Content/Manual_redacao_estilo.pdf
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índice grande de erro