GABARITO A
A) Levaram-me para uma casa velha.
O sujeito é indeterminado quando o verbo aparece na 3ª e não pode ser determinado pelo contexto.
II) Também com VTI + SE ( precisa-se de médicos )
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B) Era uma tarde maravilhosa.
O sujeito é inexistente. Isso , porque os verbos que exprimem fenômenos naturais apresentam o verbo nessa qualidade.
https://www.infoescola.com/portugues/sujeito-inexistente/
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C) Vendem-se espetos de carne aqui.
VTD +SE = Partícula apassivadora. Temos uma estrutura de voz passiva sintética, logo " espetos " = sujeito.
Espetos são vendidos...
A observação do colega é sim pertinente , porque o verbo deve manter concordância , portanto:
VENDEM-SE ...
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D) Alguns assistiram o filme até o final.
Quem assistiu?
Alguns assistiram !
A observação do colega é pertinente, pois assistir está no sentido de ver = VTI ( A)
ASSISTIU AO FILME.
Sobre os tipos de sujeito, convém mencionar estes:
1) oculto/elíptico/desinencial/implícito
Apesar de não aparecer na estrutura, é possível reconhecê-lo observando a forma verbal constante na frase. Exs.:
a) (eu) Avistei uma mulher deslumbrante;
b) (nós) Vimos um navio a atracar no cais.
2) inexistente
O sujeito será inexistente quando houver verbos impessoais (o “haver” no sentido de existência e tempo passado, os que denotam fenômenos da natureza, tempo transcorrido etc.). Exs.:
a) Choveu muito hoje;
b) Amanhã não haverá aula;
c) São cinco horas;
d) Fez dez graus nessa manhã.
3) simples
Apresenta somente um núcleo, este que é sempre pronome ou substantivo. Exs.:
a) Homens grandes realizam grandes feitos: sem escada, pegam frutas de árvores;
b) Raquel de Queirós foi a maior escritora brasileira;
c) Ninguém ouviu as súplicas do homem agônico.
4) composto
Apresenta dois ou mais núcleos. Exs.:
a) Homens e mulheres grandes realizam grandes feitos: sem escada, pegam frutas de árvores;
b) Raquel de Queirós, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles escreveram livros insuperáveis;
c) Em minha biblioteca particular, Machado de Assis, José de Alencar, Monteiro Lobato, Aluísio de Azevedo, Raul Pompeia e Graciliano Ramos não faltam.
5) oracional
Apresenta-se sob forma de oração. Exs.:
a) Estudar muito e saber fazê-lo é crucial para ser aprovado;
b) Sobreviver a toda forma de contratempo é necessário;
c) É preciso compreender os motivos reais da insurreição.
6) Indeterminado
Em dois casos constar-se-á sujeito indeterminado:
I – Quando diante de verbos na terceira pessoa (singular ou plural, sendo último mais comum) sem referência a pessoas determinadas:
a) Diz que vai chover;
b) Estão batendo;
c) Disseram que você verá, este ano, seu nome no rol de aprovados.
II – Empregando o pronome “se” junto ao verbo, de modo que a oração passe a equivaler a outra que tem por sujeito “alguém”, “a gente”:
a) Vive-se bem aqui na cidade (a gente vive bem na cidade);
b) Precisa-se de pintores urgentemente (alguém precisa de pintores urgentemente);
A partícula “se” das frases anteriores se comporta como índice de indeterminação do sujeito.
a) Levaram-me para uma casa velha.
Correto. Não há maneira de precisar o sujeito acima;
b) Era uma tarde maravilhosa.
Incorreto. Trata-se de verbo impessoal no caso em tela (equivale a "fazia"), portanto o sujeito é inexistente;
c) Vende-se espetos de carne aqui.
Incorreto. O sujeito é simples (espetos de carne). A voz verbal está na passiva sintética;
d) Alguns assistiram o filme até o final.
Correto. O sujeito é simples (pronome "alguns").
Letra A