- ID
- 4913572
- Banca
- OBJETIVA
- Órgão
- Prefeitura de Viadutos - RS
- Ano
- 2019
- Provas
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Excesso de trabalho no Japão
“As longas horas de trabalho no Japão são um
problema básico, que deriva da ética de trabalho e cultura
corporativa enraizadas no ambiente profissional e no estilo
de trabalho no Japão”, diz Sawako Shirahase, do
departamento de Sociologia da Universidade de Tóquio,
no Japão.
A especialista acredita que os programas lançados
pelo governo são iniciativas “isoladas” e que
______________ apenas um número limitado de
profissionais que trabalham nos escritórios de grandes
empresas.
O profissional japonês trabalhou, em média, 1.710
horas em 2017, mais do que em outros países
desenvolvidos da Europa, mas menos do que nos Estados
Unidos, na Coreia do Sul e em diversas nações
emergentes.
No entanto, especialistas dizem que muitos
funcionários trabalham mais horas do que é registrado.
Em uma tentativa de combater o problema, o premiê
japonês, Shinzo Abe, impôs um limite de cem horas extras
por mês. Partidos de oposição dizem que isso não será
suficiente.
Na Coreia do Sul, onde o profissional médio
___________ mais de duas mil horas em 2017, grandes
empresas foram forçadas a reduzir a semana de trabalho
de 68 para 52 horas desde julho.
Além de programas de saúde mental e mais medidas
do governo, Shirahase também pede “iniciativas fortes dos
líderes nas empresas” para mudar a cultura de trabalho no
país.
Em um ambiente em que o esforço e a lealdade são
valorizados, gerentes esperam normalmente que seus
funcionários parem de trabalhar depois deles.
De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e
Bem-estar, trabalhadores japoneses só tiram oito dias de
férias por ano, menos do que a metade do que poderiam
tirar.
E, quando fazem isso, não parece ser uma
experiência relaxante para alguns: uma pesquisa do site
de viagens Expedia aponta que três a cada cinco se
sentem culpados por não trabalhar.
https://g1.globo.com... - adaptado.
Considerando-se o trecho “O profissional japonês
trabalhou, em média, 1.710 horas em 2017, mais do que
em outros países desenvolvidos da Europa, mas menos
do que nos Estados Unidos, na Coreia do Sul e em
diversas nações emergentes.” (terceiro parágrafo), o
termo sublinhado introduz ideia de: