Eclâmpsia são convulsões que ocorrem em mulheres com pré-eclâmpsia e que não apresentam outra causa. Ou seja, pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato.
Hipertensão aguda - é a elevação súbita dos valores pressóricos.
Pré-eclâmpsia - é uma hipertensão arterial nova ou preexistente que é acompanhada de um excesso de proteína na urina e que surge após a 20ª semana de gestação.
Pré-eclâmpsia grave - é a pré-eclâmpsia associada a complicações materno-fetais que são graves o suficiente para que haja risco iminente de comprometimento materno-fetal.
Síndrome HELLP - é o quadro clínico caracterizado por hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia.
Portanto, no caso apresentado pela banca, a gestante apresenta níveis elevados de pressão arterial com convulsão, o que é característico da eclâmpsia.
Gabarito do Professor: Letra A
Bibliografia
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Gestação de alto risco: manual técnico / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – 5. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2010.
Eclâmpsia
A ocorrência de convulsões em mulheres com pré-eclâmpsia caracteriza o quadro de eclâmpsia. A conduta clínica visa ao tratamento das convulsões, da hipertensão e dos distúrbios metabólicos, além de cuidados e controles gerais.
Cuidados Gerais
• Manter o ambiente tranquilo, o mais silencioso possível
• Decúbito elevado a 30º e face lateralizada
• Cateter nasal com oxigênio (5l/min)
• Punção de veia central ou periférica calibrosa
• Cateter vesical contínuo A conduta obstétrica visa à estabilização do quadro materno, à avaliação das condições de bem-estar fetal e a antecipação do parto, em qualquer idade gestacional. Após a estabilização do quadro, iniciar os preparativos para interrupção da gestação.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/gestacao_alto_risco.pdf