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Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao prénatal de alto risco:
Fonte:Carderno de atenção Básica 22. Pre-Natal de baixo risco
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
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Encaminhamento ao pré-natal de alto risco:
Fatores relacionados às condições prévias: Cardiopatias; Pneumopatias graves (incluindo asma); Nefropatias graves (insuficiência renal crônica e casos de transplantados); Endocrinopatias (diabetes mellitus, hipotireoidismo e hipertireoidismo); Doenças hematológicas (doença falciforme e talassemia); Hipertensão arterial crônica e/ou caso de paciente que faça uso de anti-hipertensivo (PA>140/90mmHg antes de 20 semanas de idade gestacional); Doenças neurológicas (epilepsia); Doenças psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.); Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses); Alterações genéticas maternas; Antecedente de TVP ou embolia pulmonar; Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais); Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma); Hanseníase; TB; Dependência de drogas; Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado.
Fatores relacionados à história reprodutiva anterior: Morte intrauterina ou perinatal em gestação anterior, principalmente de causa desconhecida; História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal intrauterina, síndrome Hellp, eclâmpsia, internação da mãe em UTI); Abortamento habitual; Esterilidade/infertilidade.
Fatores relacionados à gravidez atual: Restrição do crescimento intrauterino; Polidrâmnio ou oligoidrâmnio; Gemelaridade; Malformações fetais ou arritmia fetal; Distúrbios hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão gestacional ou transitória); Infecção urinária de repetição ou dois ou mais episódios de pielonefrite (toda gestante com pielonefrite deve ser inicialmente encaminhada ao hospital de referência, para avaliação); Anemia grave ou não responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso; Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras DSTs (condiloma); Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual; Evidência laboratorial de proteinúria; Diabetes mellitus gestacional; Desnutrição materna severa; Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos, deve-se encaminhar a gestante para avaliação nutricional); NIC III (deve-se encaminhar a gestante ao oncologista); Alta suspeita clínica de câncer de mama ou mamografia com Bi-rads III ou mais; Adolescentes com fatores de risco psicossocial.
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Para resolver essa
questão, é necessário que o aluno tenha conhecimento sobre pré natal.
O pré natal de alto risco serve para acompanhar aquelas mulheres que
apresentam problemas que podem gerar risco a vida ou a saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido.
Constitui fator de risco que pode indicar encaminhamento ao pré-natal de
alto risco:
- FATORES RELACIONADOS ÀS CONDIÇÕES PRÉVIAS:
Cardiopatias; Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica não controlada);
Nefropatias graves (como insuficiência renal crônica e em casos de
transplantados); Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus,
hipotireoidismo e hipertireoidismo); Doenças neurológicas (como epilepsia);
Doenças hematológicas (inclusive doença falciforme e talassemia); Doenças
psiquiátricas que necessitam de acompanhamento (psicoses, depressão grave etc.);
Doenças autoimunes (lúpus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);
Alterações genéticas maternas; Antecedente de trombose venosa profunda ou
embolia pulmonar; Ginecopatias (malformação uterina, tumores anexiais e outras);
Portadoras de doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo
HIV, sífilis terciária (USG com malformação fetal) e outras ISTs (condiloma);
Hanseníase; Tuberculose; Anemia grave (hemoglobina < 8); Isoimunização Rh;
Qualquer patologia clínica que necessite de acompanhamento especializado.
- FATORES RELACIONADOS
À HISTÓRIA REPRODUTIVA ANTERIOR: Morte intrauterina ou perinatal em gestação
anterior, principalmente se for de causa desconhecida; Abortamento habitual
(duas ou mais perdas precoces consecutivas); Esterilidade/infertilidade;
História prévia de doença hipertensiva da gestação, com mau resultado
obstétrico e/ou perinatal (interrupção prematura da gestação, morte fetal
intrauterina, síndrome HELLP, eclâmpsia, internação da mãe em UTI).
- FATORES RELACIONADOS
À GRAVIDEZ ATUAL: Restrição do crescimento intrauterino; Polidrâmnio ou oligoidrâmnio
(Letra E); Malformações fetais ou arritmia fetal; Gemelaridade; Evidência
laboratorial de proteinúria (LETRA B); Diabetes mellitus gestacional;
Desnutrição materna severa; Obesidade mórbida ou baixo peso (nestes casos,
deve-se encaminhar a gestante para avaliação nutricional); Alta suspeita
clinica de câncer de mama ou mamografia com Bi-RADS III ou mais; NIC III; Distúrbios
hipertensivos da gestação (hipertensão crônica preexistente, hipertensão
gestacional ou transitória); Infecção urinária de repetição ou dois ou mais
episódios de pielonefrite (toda gestante com pielonfrite deve ser inicialmente
encaminhada ao hospital de referência para avaliação); Anemia grave ou não
responsiva a 30-60 dias de tratamento com sulfato ferroso; Portadoras de
doenças infecciosas como hepatites, toxoplasmose, infecção pelo HIV, sífilis
terciária (USG com malformação fetal) e outras IST (infecções sexualmente
transmissíveis , como o condiloma), quando não há suporte na unidade básica;
Infecções como a rubéola e a citomegalovirose adquiridas na gestação atual;
Adolescentes com fatores de risco psicossocial.
A) Incorreto. Idade menor do que 15 e maior do que
35 anos não é fator de risco.
B) Correto. Evidência laboratorial de proteinúria.
C) Incorreto. Microssomia fetal não é fator de risco.
D) Incorreto. Idade gestacional a partir de 41
semanas confirmadas não é fator de risco.
E) Incorreto. Oligoidrâmnio (é a diminuição do volume do líquido amniótico).
Resposta do
Professor: O concurso considerou a resposta como B. Porém existem 2 respostas
corretas (B e E). A questão deveria ter sido anulada.
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não entendi o erro da E
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Fiz essa prova e entrei com recurso para essa questão, pq a alternativa E) oligodramnio tb está correta e consegui ganhar