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ID
4935121
Banca
CONSULPLAN
Órgão
CODEVASF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A visão do serviço social que reforça unilateralmente a subjetividade dos sujeitos e sua vontade política sem confrontá-la com as possibilidades e limites da realidade social é uma perspectiva distorcida da realidade denominada:

Alternativas
Comentários
  • No Serviço Social, o messianismo é considerado um comportamento diante da prática profissional resultante das distorções na compreensão da prática social. O messianismo se caracteriza por apresentar uma visão perversa da profissão; estar calcado numa visão determinista da lógica do capital; ser inspirado em análises que naturalizam a vida social; possuir uma concepção mágica da transformação social; conceber a profissão atrelada a um poder monolítico.

  • Para a autora Iamamoto, no livro “O serviço Social na Contemporaneidade”, o assistente social tem que “ir além das rotinas institucionais e buscar apreender o movimento da realidade para detectar tendências e possibilidades nela presentes passíveis de serem impulsionadas pelo profissional”, assim sua ação profissional será mais qualificada, ele tem que ser um profissional propositivo e não só executivo, deve olhar para a sociedade, para a realidade como um todo. Para tanto, o assistente social DEVE evitar a atitude fatalista e messianica.

    FATALISMO.....De acordo com Iamamoto (2000) o assistente social deve romper com a visão fatalista do processo histórico, nessa visão o serviço social olha para a realidade como se ela “ já estivesse dada em sua forma definitiva, os seus desdobramentos predeterminados e os limites estabelecidos de tal forma, que pouco se pode fazer para alterá-los. Tal visão determinista e a-histórica da realidade conduz à acomodação, à otimização do trabalho, ao burocratismo e à mediocridade profissional”. (Iamamoto, 2000, p.20)

    MESSIANISMO....Iamamoto afirma que também é necessário evitar o Messianismo profissional, pois quando o assistente social tem sua ação baseada nessa perspectiva ele passa a ter “ uma visão heróica do Serviço Social, que reforça unilateralmente a subjetividade dos sujeitos, a sua vontade política sem confrontá-la com as possibilidades e limites da realidade social”. (Iamamoto, 2000, p.21).

    GAB.A