GABARITO: LETRA A
Em conformidade com Bellotto (2006), os instrumentos de pesquisa são, em essência, obras de referência que identificam, resumem e localizam, em diferentes graus e amplitudes, os fundos, as séries documentais e/ou as unidades documentais existentes em arquivo permanente. A autora destaca que há instrumentos de pesquisa genéricos e globalizantes (como os guias), há os parciais (que são detalhados e específicos, tratando de parcelas do acervo, como os inventários, catálogos, catálogos seletivos e índices) e há também a publicação de documentos na íntegra, a chamada “edição de fontes”:
1. Guia: o guia de arquivo tem por finalidade propiciar uma visão de conjunto dos serviços de arquivo, de modo a permitir ao pesquisador saber quais são seus recursos, a natureza e o interesse dos fundos que ele abriga, além dos instrumentos de pesquisa de que dispõe e as fontes complementares.
2. Inventário: é o instrumento de pesquisa que descreve conjuntos documentais ou partes do fundo. É um instrumento do tipo parcial, trazendo descrição sumária e não analítica, sendo esta própria do catálogo.
3. Catálogo: é o instrumento que descreve unitariamente as peças documentais de uma ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, sendo respeitada ou não a ordem da classificação.
4. Catálogo seletivo: é um instrumento de pesquisa que traz uma “relação seletiva de documentos pertencentes a um ou mais fundos e no qual cada peça integrante de uma unidade de arquivamento é descrita minuciosamente”.
5. Índice: aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética e remete o leitor às respectivas notações de localização. Os índices podem ser parte complementar de inventários e catálogos analíticos ou ter personalidade própria, indexando diretamente os documentos.
6. Edição de fontes: edição de textos históricos ou fontes documentais, que compreende a publicação do texto de forma integral. A forma ideal é a que prevê não só o texto, mas também estudos introdutórios e fontes paralelas.