Em sua concepção de educação, Paulo Freire percebe o homem
como um ser autônomo. Esta autonomia está presente em sua capacidade de ‘ser mais’, de transformar o mundo. É por sua capacidade de
admirar, problematizar e criticar a realidade em que vive, que o homem
se diferencia do animal. Por essa razão, Freire afirma que o educando,
antes de tudo, deve descobrir-se como um construtor desse mundo e
da cultura que o cerca. Ele entende a cultura como o acrescentamento
que o homem faz ao mundo, o resultado do seu esforço criador. Com
base nessas afirmações, pode-se concluir que, para Paulo Freire: