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Achei estranho estar certa a afirmação II, pois o abuso de autoridade tem um rol de crimes que o configura, previstos na lei 13.869/19. Dizer que "qualquer atentado aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional" configura Abuso de Autoridade, pra mim, estaria errado.
Entretanto, o gabarito é letra C.
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"Qualquer atentado " é uma interpretação equivocada, posto que a lei exige no art. 1 uma finalidade, dolo especifico, justamente para evitar uma interpretação vago dos direitos que pretende proteger.
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Abuso de autoridade é conceituado como o ato humano de se prevalecer de cargos para fazer valer vontades particulares.No caso do agente público, ele atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.
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A questão está desatualizada, pois tem como base a lei 9898 (revogada) no seu artigo 3º, J.
Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
a) à liberdade de locomoção;
b) à inviolabilidade do domicílio;
c) ao sigilo da correspondência;
d) à liberdade de consciência e de crença;
e) ao livre exercício do culto religioso;
f) à liberdade de associação;
g) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício do voto;
h) ao direito de reunião;
i) à incolumidade física do indivíduo;
j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.
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Pessoal, a cobrança não levou em conta a redação da nova lei 13.869/19 ( N.L.A.A ), Todavia a antiga 4.898/ 65
Art. 3º, j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.
Atualmente, além de avaliar as condutas previstas ( Tipicidade Formal ) é exigido que vejamos a finalidade.
Art. 1º, § 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou satisfação pessoal.
Bons estudos!
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Desatualizada
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"Qualquer atentado " é uma interpretação equivocada, posto que a lei exige no art. 1 uma finalidade, dolo especifico, justamente para evitar uma interpretação vago dos direitos que pretende proteger.
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Questão desatualizada, lei revogada.