Lei dos Rendimentos Decrescentes
Essa Lei, também conhecida como Lei das Proporções Variáveis ou Lei da
Produtividade Marginal Decrescente descreve o comportamento da taxa de variação da
produção quando é possível variar apenas um dos fatores, permanecendo constante os
demais:
"se aumentarmos a quantidade de um fator variável, permanecendo a quantidade
dos demais fatores fixa, a produção, inicialmente, aumentará a taxas crescentes.
Depois de certa quantidade utilizada do fator variável, a produção passaria a
aumentar a taxas decrescentes. Depois de certo limite de uso do fator variável,
continuando o incremento da utilização desse fator, a produção decrescerá".
Três pontos devem ser ressaltados na Lei dos Rendimentos Decrescentes:
a) só ocorre quando temos apenas um fator variável e todos os demais fixos;
b) ocorre devido a uma alteração nas proporções da combinação entre os fatores e
c) foi considerada por Ricardo como válida para a agricultura e generalizada pelos
Neoclássicos para toda a economia.
GAB: LETRA B
Complementando!
Fonte: Celso Natale - Estratégia
A alternativa “A” é particularmente interessante. A princípio, poderíamos pensar que uma vez que o produto médio começa a decrescer, ele pudesse se tornar negativa. Mas apenas se deixássemos passar o absurdo dessa afirmação.
O Produto Médio da Mão-de-obra (Trabalho) é simplesmente o Produto Total dividido pela quantidade do insumo. Nenhum desses valores pode ser negativo. Não faz sentido produzir -3 canetas, -8 carros etc.
Também não tem como empregar -2 trabalhadores, por exemplo. Então, anote aí: o produto total e o produto médio nunca serão negativos.
Na alternativa “B” temos nosso gabarito. O produto marginal, de fato, pode ser negativo. Isso significa que a partir de determinada quantidade de mão-de-obra, adicionar mais trabalhadores irá “atrapalhar” a produção, de forma que cada unidade de trabalho adicional reduz a produção total.
A alternativa “C” é uma contradição. Ora, algo que atingiu seu ponto máximo não pode continuar subindo. Se subir, significa que aquele não era o ponto máximo.
A alternativa “D” não é compatível com a lei dos rendimentos marginais decrescentes no curto prazo. Uma vez que o PMg de um dos insumos começa a cair, a única forma de torná-lo crescente de novo é aumentando o outro insumo, o que só é possível no longo prazo.
Por fim, “E” está errada. Estaria certa se fosse assim: quando o Produto Total (PT) atingir o seu máximo de produção, a Produtividade Marginal do fator variável mão-de-obra (PMgN) é um zero.