Durante a vida intrauterina, a bilirrubina, formada
como resultado da hemólise é eliminada
parcialmente pela placenta materna. Após o
parto, o recém-nascido (RN) depende dos seus
próprios mecanismos hepáticos para processar o
metabolismo da bilirrubina. A bilirrubina livre,
conjugada, pode ultrapassar a barreira encefálica
e se depositar nas células cerebrais, na ganglia
basal, e em outras regiões, causando desde
manifestações precoces, ligeiras e reversíveis
(letargia e alteração do tônus muscular) até as
manifestações graves como opistótono,
convulsões e morte. As sequelas crônicas da
toxicidade da bilirrubina são conhecidas como
hipoproteinemia.