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ID
5015617
Banca
Avança SP
Órgão
Prefeitura de Itatiba - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

FLEMING DESCOBRE A PENICILINA 


O bacteriologista Alexander Fleming descobriu a penicilina no Hospital St, Mary’s de Londres, e publicou seu achado em setembro de 1929 no “British Journal of Experimental Pathology”. Desde a década de 1920, ele havia mostrado grande interesse pelo tratamento das infecções produzidas pelas feridas. Em 1929, depois de voltar de férias, percebeu que em uma pilha de placas esquecidas antes de sua partida, onde estivera cultivando uma bactéria – Staphylococcus aureus”-, havia crescido também um fungo num lugar em que havia se inibido o crescimento da bactéria. É que esse fungo fabricava uma substância que produzia a morte da bactéria; como o fungo pertencia à espécie Penicillium, Fleming nomeou a substância produzida por ele de “penicilina”. Como pôde provar em experimentos posteriores, na “descoberta” de Fleming interveio uma série de fatores para que se produzissem os resultados que todos conhecemos: a placa não foi colocada para incubar em estufa de 37°C – o crescimento da bactéria teria ultrapassado o do fungo – e, além disso, a temperatura do laboratório não foi superior a 12°C. Parece que houve uma onda de frio em Londres naquele verão de 1929. A molécula de penicilina era muito instável e, depois de muito tempo tentando purificá-la – embora mais tarde se tenha provado que era muito efetiva só parcialmente purificada –, Fleming desistiu de continuar trabalhando nisso. Foi só em 1938 que um grupo de cientistas liderados por Ernst b. Chain e pelo professor Howard Florey na Universidade de Oxford deu continuidade a esses trabalhos com pesquisas posteriores. Os ensaios clínicos efetuados com o material parcialmente purificado tiveram um sucesso espetacular. Naquela época, em plena Guerra na Europa, a molécula foi levada para os Estados Unidos, onde foi desenvolvida e produzida em grande escala. O primeiro ensaio clínico foi feito em janeiro de 1941 e dois anos depois começou a produção comercial de antibióticos nos Estados Unidos. Acabada a Segunda Guerra Mundial, as empresas farmacêuticas entraram na produção de penicilina de forma competitiva e começaram a buscar outros antibióticos. Fleming havia lhes mostrado a direção correta. Apesar dessa grande descoberta, os antibióticos não foram difundidos de maneira igual no planeta. Além disso, nas sociedades mais industrializadas existe uma prescrição muito alta de antibióticos, de maneira que com frequência eles perdem a eficácia por causa do uso continuado que fazemos deles. (365 Dias que Mudaram o Mundo. Planeta. São Paulo: 2014, p. 550).

No que se refere ao correto uso da crase, analise os itens a seguir e, ao final, assinale a alternativa correta:

I - Nós não vamos à Marselha, mas à Paris.
II – As crianças querem ir à Grécia.
III – Os dirigentes viajaram à Madri.

Alternativas
Comentários
  • Quem vai "a" volta "da" crase haverá.

    Quem vai "a" volta de crase para que?

    I. então quem vai a paris, volta de paris - sem crase.

    II. quem vai a grécia, volta da grécia - haverá crase.

    III. quem vai a mádri, volta de madri- sem crase.

  • GABARITO B

    Quem vai a e volta da = crase

    Quem vai a e volta de = sem crase

    I - Nós não vamos à Marselha, mas à Paris.

    Vamos a Paris

    Voltamos de paris

    ---------------

    II – As crianças querem ir à Grécia.

    Quem vai à Grécia

    Volta da Grécia

    -------------

    III – Os dirigentes viajaram à Madri.

    Foram à Madri

    Voltaram de Madri

  • Quem vai "a" volta "da" crase haverá.

    Quem vai "a" volta "de" crase NÃO HÁ?

  • Vou A, volto DA, crase há!

    Vou A, volto DE [leia-se dê], crase pra quê?

  • Os dirigentes viajaram à Madri. ( Ideia de permanência no local Vão pra ficar sem indícios de volta.

    As crianças querem ir à Grécia. ( ideia de ir e voltar)

    Regra

    Vou para = Vou e fico ( não tem crase)

    Vou a = Vou e volto

    Sempre que entender que a pessoa vai e volta Existe crase.

    Créditos prof Lucas Lemos

  • Não se usa crase antes de nomes de cidades e estados o único estado que recebe crase é Bahia e Paraiba ex: Vamos à Paraiba e a Santa Catarina. Ex: Bem-vindos à Bahia.
  • A questão é sobre crase e quer que analisemos os itens abaixo. Vejamos:

     .

    • DICA: "Se venho DA, crase no A. Se venho DE, crase pra quê?".

     .

    I - Nós não vamos à Marselha, mas à Paris. 

    Errado. "Venho DE Marselha", logo, não há crase. "Venho DE Paris", logo, não há crase. O certo então é "Nós não vamos A Marselha, mas A Paris".

     .

    II – As crianças querem ir à Grécia. 

    Certo. "Venho DA Grécia", logo, há crase. Está certo, portanto, "As crianças querem ir À Grécia".

     .

    III – Os dirigentes viajaram à Madri.

    Errado. "Venho DE Madri", logo, não há crase. O certo então é "Os dirigentes viajaram A Madri".

     .

    Gabarito: Letra B