A questão cobra interpretação de um trecho de um discurso do Presidente Barack Obama.
Vejamos o trecho em questão:
Facts, evidence, reason, logic, an understanding of science — these are good things. These are qualities you want in people making policy. These are qualities you want to continue to cultivate in yourselves as citizens. That might seem obvious. That's why we honor Bill Moyers or Dr. Burnell. We traditionally have valued those things. But if you were listening to today's political debate, you might wonder where this strain of anti-intellectualism came from.
So, Class of 2016, let me be as clear as I can be. In politics and in life, ignorance is not a virtue. It's not cool to not know what you're talking about. That's not keeping it real, or telling it like it is. That's not challenging political correctness. That's just not knowing what you're talking about.
Tradução - Fatos, evidências, razão, lógica, compreensão da ciência - essas são coisas boas. Essas são as qualidades que você deseja nas pessoas que fazem políticas. Essas são qualidades que vocês desejam continuar a cultivar em vocês mesmos como cidadãos. Isso pode parecer óbvio. É por isso que homenageamos Bill Moyers ou Dr. Burnell. Tradicionalmente, valorizamos essas coisas. Mas se você estivesse ouvindo o debate político de hoje, você poderia se perguntar de onde veio esse tipo de anti-intelectualismo.
Então, turma de 2016, deixe-me ser o mais claro possível. Na política e na vida, a ignorância não é uma virtude. Não é legal não saber do que você está falando. Isso é não manter algo real, ou dizer como realmente é. Isso não é desafiar o politicamente correto. Isso é simplesmente não saber do que você está falando.
Quando Barack Obama diz que fatos, evidências, razão, lógica e compreensão da ciência são
coisas boas e são as qualidades que devemos procurar nas pessoas que
fazem políticas e que devemos
cultivar em nós mesmos como cidadãos, ele nos faz refletir sobre como é importante crer na ciência, nos fatos, evidências, razão, lógica. Ele nos faz refletir sobre o perigo do negacionismo. Não podemos ser ignorantes, temos que nos apoiar no conhecimento e na ciência. O negacionista desvaloriza o que é norma ou ciência comprovada e acredita em suposições ou pós-verdades. O conhecimento e a ciência devem se sobrepor à especulação, a teorias de conspiração ou à negação dos fatos.
Voltando à questão e às alternativas, quando Barack Obama disse que “Na política e na vida, ignorância não é uma virtude", ele chamou os alunos a refletirem sobre:
A)
Incorreto - a importância do conhecimento intuitivo das
pessoas.
Pelo contrário. É importante crer na ciência, nos fatos, evidências, razão, lógica, e não na intuição.
B)
Incorreto - o desdém que devem ter pelo conhecimento
intuitivo das pessoas.
É importante crer na ciência, nos fatos, evidências, razão, lógica, e não na intuição, mas Obama não diz que devemos desdenhar do conhecimento
intuitivo das pessoas.
C) Correto - o perigo de desdenhar dos fatos, da razão e da
ciência.
Temos que nos apoiar no conhecimento e na ciência. O negacionismo pode ser perigoso. Um exemplo recente que pode ser dado é o de líderes de estado que não acreditam no novo coronavírus mesmo quando milhões de vidas foram perdidas no mundo.
D)
Incorreto - não acreditarem em políticos sem formação
acadêmica.
Fato não mencionado.
E)
Incorreto - como rejeitarem os fatos e confiarem em suas
opiniões pessoais.
Pelo contrário. É importante crer na ciência, nos fatos, evidências, razão, lógica, e não em opiniões pessoais. Todos temos direito a ter nossas opiniões pessoais, mas não podemos permitir que prevaleçam diante da veracidade dos fatos. Uma coisa é achar o amarelo mais bonito que o verde e só usar roupas amarelas. Outra coisa é achar que câncer se cura com preces e não permitir que seu filho doente faça um tratamento médico. É perigoso e pode ser fatal.
Gabarito do Professor: Letra C