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A colonização ibérica na América obedeceu ao princípio “dividir para governar". As diversas regiões coloniais no Brasil eram bastante autônomas . os vice-reinados e capitanias criados pelos espanhóis eram diretamente vinculados à coroa. O relacionamento político , social e econômico entre elas foi, muitas vezes, precário. A possibilidade de esfacelamento do território, após a independência, era real.
Na verdade, as regiões da América Espanhola se dividiram em uns quantos Estados.
O Brasil permaneceu como território unificado por conta da vitória das tropas de Pedro contra revoltosos, logo após a independência e, por conta da existência de uma estrutura de Estado para o país anterior a 1822. Embora corrupto e obsoleto, o Estado português, transportado para o Brasil quando da vinda da família real em 1808, deu às regiões coloniais um elemento de unidade e alguma estrutura de estado.
Mas, a instabilidade política foi constante, que se tornou bastante aguda no período regencial, após a abdicação de Pedro I e a minoridade de Pedro II.
Uma das razões da instabilidade acima citada está apresentada em uma das alternativas
A) CORRETA- A disputa entre um projeto unitarista e o federalista é recorrente após a independência das colônias espanholas e a portuguesa na América . A autonomia e os interesses das elites locais das várias regiões demandava o federalismo e, a proposta de não esfacelamento do território demandava o unitarismo como única solução possível
B) INCORRETA- A tensão entre marinha e exército, ao menos no Brasil, existiu quando do final do período monárquico, no final do século XIX
C) INCORRETA- Existiram questões de fronteira na Amazônia e, no sul, na região platina mas , não são elas as grandes responsáveis pela instabilidade política.
D) INCORRETA- Em 1822 não houve nem a nacionalização de imigrantes tampouco o fim do regime escravista. Daí, as questões apresentadas não são geradoras de instabilidade política à época da independência
E) INCORRETA- As reivindicações dos portugueses são fatos. Não há o que contestar. No entanto, tais reivindicações não chegam a trazer, naquele momento, uma instabilidade política.
Gabarito do Professor: Letra A.
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A) CORRETA- A disputa entre um projeto unitarista e o federalista é recorrente após a independência das colônias espanholas e a portuguesa na América . A autonomia e os interesses das elites locais das várias regiões demandava o federalismo e, a proposta de não esfacelamento do território demandava o unitarismo como única solução possível
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A) CORRETA- A disputa entre um projeto unitarista e o federalista é recorrente após a independência das colônias espanholas e a portuguesa na América . A autonomia e os interesses das elites locais das várias regiões demandava o federalismo e, a proposta de não esfacelamento do território demandava o unitarismo como única solução possível
B) INCORRETA- A tensão entre marinha e exército, ao menos no Brasil, existiu quando do final do período monárquico, no final do século XIX
C) INCORRETA- Existiram questões de fronteira na Amazônia e, no sul, na região platina mas , não são elas as grandes responsáveis pela instabilidade política.
D) INCORRETA- Em 1822 não houve nem a nacionalização de imigrantes tampouco o fim do regime escravista. Daí, as questões apresentadas não são geradoras de instabilidade política à época da independência
E) INCORRETA- As reivindicações dos portugueses são fatos. Não há o que contestar. No entanto, tais reivindicações não chegam a trazer, naquele momento, uma instabilidade política.
Gabarito do Professor: Letra A.
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D. Pedro I era centralista, enquanto as elites dos estados queriam o federalismo e uma maior autonomia a essas regiões.
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sinceramente, só de saber que é sobre o Primeiro Reinado, da pra marcar a A tranquilamente.
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Só ir por eliminação. É uma questão sobre o primeiro reinado/período regencial, e o que mais se destaca nesses períodos eram as revoltas de diferentes estados (tiveram várias).
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O Período Regencial destacou ainda mais a disputa política entre grupos que visavam a restauração da monarquia de D. Pedro I remetendo à unidade nacional e à centralização do poder, os chamados RESTAURADORES, e os LIBERAIS, que em sua maioria tinham ideais federalistas, ou seja, buscavam a autonomia de cada província (ou estado).
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Período regencial foi marcado por revoltas de cunho separatista.
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Gabarito A
As independências suscitaram uma disputa entre federalismo e unitarismo. A América Latina não foi diferente. O modelo federalista favorece a administração local em detrimento do poder central. O modelo unitarista fortalece a administração central em detrimento da administração local. Nessa disputa entre as elites afastadas do trono e o trono havia também o temor de movimentos separatistas que levassem o Brasil (América Portuguesa) a repetir o processo da América Hispânica.
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