[GABARITO: LETRA C]
SUJEITO
Sujeito é o termo sobre o qual se declara ou se constata algo. É super importante lembrar: sujeito não é um cara; não precisa começar a sentença e não começa com preposição.
1. SIMPLES: é o sujeito que possui apenas um núcleo. Podem ser núcleos do sujeito os seguintes termos:
a. Substantivo: Chegaram os convidados para a festa.
b. Pronome: A pessoa que saiu é meu pai.
c. Expressão Substantivada: O falar demais denuncia a burrice.
2. COMPOSTO: é o sujeito que possui mais de um núcleo. Isso quer dizer possui mais de um dos termos mencionados anteriormente.
a. Quincas e Brás Cubas são personagens de Machado.
3. OCULTO: é o tipo de sujeito cujo núcleo não aparece expresso antes do verbo, sendo retomado pela desinência que o verbo apresenta.
a. Aquele candidato estudou para o concurso e gabaritou a prova.
b. Fiz o trabalho sem dificuldades.
INDETERMINADO: É o tipo de sujeito cujo núcleo não se consegue determinar, porque não está saliente no texto.
Compraram a casa ao lado.
Verbo transitivo indireto, verbo de ligação ou verbo intransitivo + palavra SE. Note-se que, nesse caso, a palavra SE será classificada como um ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO. Além disso, o verbo deverá ficar no singular.
Necessita-se de novos concursos.
Nem sempre se parece feliz.
Chegou-se a bons resultados com o trabalho.
Ocorre nas situações em que o verbo puder ser classificado como verbo impessoal.
Verbos que denotam fenômeno natural:
Nevava naquela manhã de domingo.
A mulher chovia críticas sobre o marido.
Verbo “haver” (no sentido de existir, ocorrer ou acontecer):
Havia problemas com as máquinas.
Deverá haver alunos aprovados no concurso
Verbo “haver”, “fazer” ou “ir” (no sentido de tempo transcorrido):
Há meses, não a vejo.
Faz anos que leciono.
Vai semanas que parti de casa.
Verbo “chegar” ou “bastar”(no sentido de cessamento):
Chega dessa folia!
Basta de preguiça!
Verbo “ser” (no sentido de tempo ou distância): note-se que, nesse caso, o verbo concorda com o predicativo.
Daqui até ali são 300 metros.
ORACIONAL: Trata-se do sujeito formado por uma Oração (frase com um verbo). O outro nome pode ser Oração Subordinada Substantiva Subjetiva.
É importante que você estude Sintaxe.
Convém que o povo reflita sobre a política.
PREDICADO
Por definição, o predicado é aquilo que se declara ou que se constata do sujeito. A depender da natureza do predicado, podemos ter três tipos:
a) Verbal: formado essencialmente por um verbo nocional.
b) Nominal: formado por um verbo relacional e um predicativo do sujeito.
c) Verbo-nominal: formado por um verbo nocional e por um predicativo (do sujeito ou o objeto).
Vejamos os exemplos:
Eu li o livro de Matemática. (predicado verbal)
Josias parece abalado. (predicado nominal)
Meus alunos chegaram animados. (predicado verbo-nominal)
Achei você chato. (predicado verbo-nominal).
FONTE: RESUMOS DAS AULAS DO PROF. PABLO JAMILK.
Sobre os tipos de sujeito, convém mencionar estes:
1) oculto/elíptico/desinencial/implícito
Apesar de não aparecer na estrutura, é possível reconhecê-lo observando a forma verbal constante na frase. Exs.:
a) (eu) Avistei uma mulher deslumbrante;
b) (nós) Vimos um navio a atracar no cais.
2) inexistente
O sujeito será inexistente quando houver verbos impessoais (o “haver” no sentido de existência e tempo passado, os que denotam fenômenos da natureza, tempo transcorrido etc.). Exs.:
a) Choveu muito hoje;
b) Amanhã não haverá aula;
c) São cinco horas;
d) Fez dez graus nessa manhã.
3) simples
Apresenta somente um núcleo, este que é sempre pronome ou substantivo. Exs.:
a) Homens grandes realizam grandes feitos: sem escada, pegam frutas de árvores;
b) Raquel de Queirós foi a maior escritora brasileira;
c) Ninguém ouviu as súplicas do homem agônico.
4) composto
Apresenta dois ou mais núcleos. Exs.:
a) Homens e mulheres grandes realizam grandes feitos: sem escada, pegam frutas de árvores;
b) Raquel de Queirós, Clarice Lispector e Lygia Fagundes Telles escreveram livros insuperáveis;
c) Em minha biblioteca particular, Machado de Assis, José de Alencar, Monteiro Lobato, Aluísio de Azevedo, Raul Pompeia e Graciliano Ramos não faltam.
5) oracional
Apresenta-se sob forma de oração. Exs.:
a) Estudar muito e saber fazê-lo é crucial para ser aprovado;
b) Sobreviver a toda forma de contratempo é necessário;
c) É preciso compreender os motivos reais da insurreição.
6) Indeterminado
Em dois casos constar-se-á sujeito indeterminado:
I – Quando diante de verbos na terceira pessoa (singular ou plural, sendo último mais comum) sem referência a pessoas determinadas:
a) Diz que vai chover;
b) Estão batendo;
c) Disseram que você verá, este ano, seu nome no rol de aprovados.
II – Empregando o pronome “se” junto ao verbo, de modo que a oração passe a equivaler a outra que tem por sujeito “alguém”, “a gente”:
a) Vive-se bem aqui na cidade (a gente vive bem na cidade);
b) Precisa-se de pintores urgentemente (alguém precisa de pintores urgentemente);
A partícula “se” das frases anteriores se comporta como índice de indeterminação do sujeito.
Em “quero ver brotar o perdão”, o sujeito é oculto, elíptico, desinencial ou implícito: o pronome "eu".
Letra C