Trata-se de questão que pode ser respondida de maneira até mesmo intuitiva, mediante uso do bom senso, sem a necessidade de socorros a textos normativos. Vejamos cada opção:
a) Certo:
Não há necessidade de muitas linhas argumentativas para se chegar à conclusão de que qualquer servidor público, de fato, não pode, sob qualquer hipótese, apresentar-se embriagado ao serviço, o que configura comportamento desrespeitoso, absolutamente inadequado, para dizer o mínimo, seja em relação aos administrados, que dependam de seu atendimento, seja para com a própria instituição pública. A embriaguez habitual, aliás, é causa de demissão do servidor público, ainda que ocorra fora do local de trabalho, mas desde que se dê com habitualidade. Do mesmíssimo modo, é uma obviedade o fato de que o servidor não pode consumir álcool ou, pior ainda, substâncias ilegais nas dependências da instituição onde trabalha. Convenhamos, se a substância é ilegal, seu consumo é proibido em todo e qualquer lugar...
Por evidente, cuida-se aqui, pois, de assertiva correta.
b) Errado:
Dizer que o servidor deve sempre se valer de linguagem pouco compreensível está claramente equivocado. Bem pelo contrário, a linguagem utilizada por agentes públicos deve primar pela objetividade e pela clareza, de modo que seja bem compreendida por seus destinatários.
c) Errado:
Do mesmo modo, aduzir que o servidor deve evitar utilizar recursos de
informação e comunicação adequados à realidade das
pessoas é um contrassenso gigantesco. Ora, se os recursos são adequados, é evidente que seu uso deve ser estimulado, e não evitado, tal como aqui defendido pela Banca.
d) Errado:
Por fim, aqui temos outro caso de afirmativa deveras absurda. Sustentar que se deve evitar
demonstrar boa vontade e profissionalismo, pois essas são
características dispensáveis ao atendimento de qualidade significa transformar características obviamente positivas (boa vontade e profissionalismo) em condutas vedadas. Ora, nada mais esdrúxulo e, por conseguinte, incorreto.
Gabarito do professor: A