Os estudos apontam que, quanto mais tempo a mulher amamenta, menor vai ser o seu risco de desenvolver câncer de mama”, afirma Izabela Tamira, pediatra do Hospital Regional Norte (HRN), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), do Governo do Estado. De acordo com a especialista, o nível de estrogênio no organismo da mulher não aumenta durante a amamentação.
“O estrogênio é um hormônio que, nos pacientes com desenvolvimento de câncer de mama, vai promover o surgimento, o crescimento desse tumor. Outro fator que também se associa a essa proteção é o desenvolvimento das células mamárias para se especializarem na produção do leite materno. Com esse processo, temos a eliminação de várias células que poderiam ter uma mutação e ser a origem do desenvolvimento do câncer de mama”, explica.
A médica ressalta, ainda, que a amamentação é um fator de proteção até para mulheres com histórico de câncer na família. “Para as mulheres com parente de primeiro grau com câncer, a amamentação vai ser muito útil para evitar o desenvolvimento de células neoplásicas”, completa. Além da redução do risco do câncer, a amamentação também previne problemas como pressão alta, colesterol alto, diabetes e obesidade.