Restrições ao Aleitamento Materno
Situações em que há restrições ao Aleitamento Materno
São poucas as situações em que pode haver indicação médica para a substituição parcial ou total do leite materno. Nas seguintes situações o aleitamento materno não deve ser recomendado:
Mães infectadas pelo HIV;
Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus da leucemia humana T-cell);
Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Alguns fármacos são citados como contraindicações absolutas ou relativas ao aleitamento, como por exemplo os antineoplásicos e radiofármacos, usados no tratamento contra o câncer.
Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose.
Amamentação e Hanseníase
As mulheres que estiverem amamentando seus filhos não devem parar de tomar a medicação.
A gravidez e o aleitamento não contraindicam o tratamento PQT (Poliquimioterapia) padrão.
Os remédios podem estar presentes no leite materno, mas não causam nenhum problema para a criança.
Às vezes o recém-nascido pode apresentar a pele avermelhada, se a mãe estiver tomando a Clofazimina (medicação utilizada no tratamento), mas esta coloração não prejudica a criança. Quando o tratamento da mãe termina, a cor da pele volta ao normal.
Atenção! Devido aos graves efeitos teratogênicos, o medicamento à base de Talidomida (medicação utilizada no tratamento), somente poderá ser prescrito para mulheres em idade fértil após avaliação médica com exclusão de gravidez através de método sensível e mediante a comprovação de utilização de, no mínimo, 2 (dois) métodos efetivos de contracepção para mulheres em uso de talidomida, sendo pelo menos 1 (um) método de barreira (Resolução RDC N° 11, de 22 de Março de 2011)
Fonte: http://portalms.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-crianca/aleitamento-materno/restricoes-ao-aleitamento-materno