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A) determinação de regras protecionistas e fortalecimento das instituições monárquicas.
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As práticas econômicas mercantis regeram a economia inglesa nos séculos XVI e XVII. A primeira medida comercial para acumulação de riquezas foi a construção de uma frota de navios capazes de percorrer longas distâncias. Esses navios iam ao Oriente para buscar mercadorias a baixíssimo custo e na Europa esses produtos eram revendidos por preços muito altos, além disso, os navios também serviam para a execução de frete marítimo.
O desenvolvimento mercantil ocorreu em função do intervencionismo da Coroa que ampliava as ações comerciais paulatinamente. Assim foram criadas as Companhias de Comércio, que objetivavam a concentração das práticas mercantis e incentivavam a fundação dos entrepostos comerciais. Isso facilitou e consolidou o desenvolvimento econômico da Coroa Inglesa que, por sua vez, também acobertava as práticas corsárias.
Outra medida do governo que auxiliou o crescimento da economia inglesa foi a edição dos Atos de Navegação. Implementados por Oliver Cromwell, defendiam que os produtos que chegassem as colônias inglesas só poderiam chegar em navios ingleses ou em navios do país de origem do produto
. As práticas comerciais aliadas às práticas políticas e econômicas mantiveram a Inglaterra como a principal economia mundial até a eclosão das Guerras do Século XX.
Para responder esta questão precisa ter o conhecimento sobre as práticas mercantilistas e as especificidades do mercantilismo inglês.
A) CORRETA – À época o crescimento da economia era dado pela acumulação de riqueza. Portanto, as medidas protecionistas visavam a manutenção do enriquecimento da Coroa Inglesa, não permitindo que houvesse a evasão de riquezas já acumuladas. A importância econômica da Inglaterra , assim como em outros reinos, estava diretamente relacionada à sua relevância política e demonstrava o fortalecimento da Monarquia nos âmbitos interno e externo.
B) INCORRETA – A medida imposta pelo Rei tinha por objetivo a proteção da riqueza acumulada pela Coroa Inglesa e, a não evasão dela para outros territórios que não fossem o Reino Inglês. O protecionismo alfandegário traz a valorização do mercado interno e da estrutura econômica da Grã-Bretanha, que se manteve como a maior economia até a eclosão das Guerras Mundiais.
C) INCORRETA – Nos séculos XVI e XVIII, o poder político na Inglaterra era centralizado na figura do Rei que intervinha diretamente nas práticas econômicas . A demarcação de fronteiras do Reino Inglês, mencionada no texto, estava relacionada ao protecionismo alfandegário que tinha por objetivo proteger as riquezas acumuladas pela Inglaterra.
D) INCORRETA – Uma das principais bandeiras da Revolução Inglesa, no século XVII, foi a separação da Igreja do Estado. O poder divino do Rei passou a ser questionado, mas isso não implicou nas práticas econômicas mercantis de extração.
E) INCORRETA – Antes da Revolução Inglesa no século XVII, o Parlamento era um órgão aconselhador e temporário, que expressava seus conselhos através da Declaração de Direitos. Entretanto o Monarca não possuía o dever de segui-los e somente o convocava quando achava necessário. Dessa forma, podemos inferir que o aumento do controle do legislativo só acontece após a morte de Ricardo Cromwell.
Gabarito da professora: Letra A.
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Caso tenha problemas de interpretação, sugiro que procure uma vídeo aula que diferencie interpretação e compreensão de texto.
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O que é protecionismo?
Protecionismo pode ser definido como um conjunto de ações governamentais para proteger a economia de seu país. Tais ações são feitas, na maioria das vezes, por medidas que restringem ou proíbem importações de determinados bens, visando proteger o mercado interno da concorrência externa.
Ficou mais fácil, não?
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Ordena-se pela autoridade do Parlamento, que ninguém leve, ou faça levar, para fora deste reino ou Gales, ou qualquer parte do mesmo, qualquer forma de dinheiro da moeda desse reino, ou de dinheiro e moedas de outros reinos, terras ou senhorias, nem bandejas, vasilhas, barras ou joias de ouro guarnecidas ou não, ou de prata, sem a licença do rei.
GABARITO: determinação de regras protecionistas e fortalecimento das instituições monárquicas.
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A temática exposta no texto é referente aos ESTADOS MODERNOS / ESTADOS NACIONAIS
- Centralização Política, militar e econômica
- Rei absolutista legitimado pelo Clero e Nobreza, e financiado pelos Burgueses
- Manutenção das características aristocráticas
- Mercantilismo estimulado pelo Estado interventor: Metalismo, Comércio e Escravidão
-No caso da Inglaterra, a Carta Magna limitou o poder do rei e propiciou a criação do parlamento
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"...sem a licença do rei."
Ou seja, há uma centralização. É importante que o líder esteja situado de tudo que vem ou sai. Já tira a C e D, que fala de descentralização e de questionamento de uma investidura divina (?)
"...que ninguém leve, ou faça levar, para fora deste reino ou Gales, ou qualquer parte do mesmo, qualquer forma de dinheiro da moeda desse reino..."
Agora ficou fácil. As alternativas que sobraram não tem nenhuma relação com o que o texto está dizendo. Só pode ser protecionismo, ou seja, proteger a economia daquela região. Esse trecho está diretamente falando de economia e mercado.
Perceba que não usei nenhum conhecimento histórico, só termos e interpretação. Boa parte das questões de história do ENEM dá para resolver assim.