Na obra Psicodiagnóstico V, de Jurema A. Cunha, a autora elenca os objetivos do Psicodiagnóstico:
Classificação simples: O exame compara a amostra do comportamento do examinado com os resultados dos outros sujeitos da população geral ou de grupos específicos, com condições demográficas equivalentes; esses resultados são fornecidos em dados quantitativos, classificados sumariamente, como em uma avaliação de nível intelectual.
Descrição: Ultrapassa a classificação simples, interpretando a diferença de escores, identificando forças e fraquezas e descrevendo o desempenho do paciente, como em uma avaliação de déficits neuropsicológicos.
Avaliação Compreensiva: É determinado o nível de funcionamento da personalidade, são examinadas as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos. Prognóstico: Determina o curso provável do caso.
Um psicodiagnóstico pode ter um objetivo de prognóstico, quando almeja identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, bem como da capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, conflitivas ou ansiogênicas.
A descrição do objetivo nesta questão abrange mais os conceitos de "descrição" e "avaliação compreensiva", conforme partes sublinhadas na questão e nos respectivos conceitos, e não como diz a questão ao citar o "objetivo prognóstico".